Cerca de 30 pessoas participaram no encontro missionário que decorreu na Guarda, no passado sábado. Promovido pela Cáritas Diocesana este encontro pretendeu ser “um momento de partilha e de lançar alguns desafios ligados à missão” referiu à Agência Ecclesia, Paulo Neves, secretário da Cáritas Diocesana da Guarda. A diocese da Guarda tem mantido uma colaboração estreita com a missão de Nossa Senhora da Graça, em Morropula, na província de Nampula, em Moçambique, onde se encontram a trabalhar dois missionários oriundos desta diocese. Aproveitando a presença de um desses missionários em Portugal, assim como da presença de duas jovens ligadas ao grupo Guard’África que envia jovens voluntários para este continente durante os meses de Verão e também do testemunho de uma voluntária da Cáritas de Gouveia dando conta da sua experiência no Chile, este encontro foi pautado pela partilha, com ordem ao abraçar de desafios. Estes desafios passam por propor um envolvimento pessoal em projectos missionários, tanto de jovens como de menos jovens e da divulgação de uma campanha de apadrinhamento de crianças de Morropula, através de um contributo anual. Outro projecto que a Cáritas diocesana da Guarda pretende desenvolver é a construção de um tanque cisterna para a missão de Nossa Senhora da Guarda, no valor de 12 mil euros, montante que pretendem angariar até ao Natal. A Cáritas, enquanto organismo da Igreja, manifesta a sua preocupação e sensibilidade para as campanhas humanitárias. “A Cáritas tem a facilidade de estar presente em todo o mundo” salienta Paulo Neves. “Pode não ser visível em termos de envio de pessoas, porque as pessoas já estão presentes no local” apontando vários exemplos de ajuda humanitária, como a sua acção no Líbano.