Alerta o bispo de Portalegre – Castelo Branco “As potencialidades são limitadas porque as zonas do interior estão deprimidas e com tendência para o envelhecimento da população” – disse à Agência ECCLESIA D. José Alves, Bispo de Portalegre – Castelo Branco, em relação ao território eclesial onde é pastor há alguns meses. Esta região “espera por um toque mágico” de alguém que consiga “despertar as pessoas da letargia”. Uma tarefa que “não é fácil” mas “é preciso encontra fórmulas de fixar as novas gerações” – sublinha o bispo. A tendência de fugir para os grandes centros é uma realidade e estes “situam-se no litoral”. A Igreja tem de “adaptar a pastoral” a estas circunstâncias. Para estancar este movimento migratório, a Igreja “não pode fazer muito” porque “não está nas nossas mãos implantar a Indústria e centros dinamizadores de comércio” – mencionou D. José Alves. A Igreja alerta para as situações e colabora naquilo “que está ao nosso alcance”. Na componente social “a Igreja tem desenvolvido uma actividade notória” e a empenhar-se “profundamente nestas questões” – finaliza.