EMRC: «Ser professor é uma missão. Obrigado pelo vosso trabalho», D. Manuel Felício

Vogal da CEECDF marcou presença na reunião de trabalho dos secretariados diocesanos da Educação Moral e Religiosa Católica

Foto: Educris.com

Fátima, 28 out 2024 (Ecclesia) – O vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, D. Manuel Felício, disse aos responsáveis pela Educação Moral e Religiosa Católica que “ser professor é uma missão, e uma vocação, é chamar, fazer sair para fora o que cada um traz dentro, para que se realize plenamente”.

No encontro realizado este sábado em Fátima, D. Manuel Felício realçou que a “afirmação da identidade da EMRC” é o caminho certo para a vivência num mundo plural.

“Hoje precisamos de afirmar a identidade da disciplina de EMRC na pluralidade da diferença. Isto dá consistência ao diálogo com os vários atores da sociedade e enriquece o próprio caminho”, afirmou.

Para o bispo da Guarda a proposta da “EMRC nas escolas não se baseia no medo nem no legalismo”, mas é “um serviço à sociedade, aos alunos, famílias e escolas”.

“Não queremos uma fraternidade órfã. Queremos uma fraternidade ao jeito da ‘Fratelli Tutti’ do Papa Francisco, e isso passa por ajudarmos a desconstruir barreiras que nos permitam estar mais perto uns dos outros”, adiantou.

O prelado agradeceu, “em nome da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé” o trabalho desenvolvido e lembrou que a proposta educativa da Igreja no espaço público quer “ajudar a fazer crescer as novas gerações”.

“A escolha da EMRC ajuda as novas gerações a posicionarem-se na vida e esta disciplina traz consigo valores fundamentais sobre os quais importa refletir, aprofundar e ponderar, para que cada um possa decidir com fundamento a sua vida, o seu projeto”, desenvolveu.

Pedindo aos secretariados um trabalho “consistente na criação e reforço de sinergias, nas comunidades educativas, nas comunidades cristã e com os párocos”, D. Manuel Felício lembrou que “as escolas esperam de nós uma palavra, uma atenção por aquilo que somos e por aquilo que trazemos ao ensino”, sustentou.

Evocando a necessidade de “um novo pacto educativo, pedido pelo Papa Francisco desde 2019”, o prelado agradeceu “o trabalho sério realizado pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã, e pelos diferentes secretariados a nível diocesano”.

Consciente da falta de professores em várias disciplinas, e também na EMRC, D. Manuel Felício convidou os presentes a “chamar outros a ser professor” que “não é o mesmo de chamar alguém a uma profissão”.

“Estamos na educação para motivar os mais novos a serem ‘gente’ na sociedade”, completou.

LFS

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