A Família e a Escola deram as mãos e levaram cerca de 3000 mil alunos do 1º ciclo ao Santuário de Fátima. Esta sexta-feira, a localidade onde Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos encheu-se de colorido. Em declarações à Agência ECCLESIA João Ferraz, responsável pelo 8º Encontro Nacional Inter-Escolas, realçou que esta jornada colocou em destaque os “valores humanos-cristãos”. Subordinada ao tema «Família e Escola de Mãos dadas», esta iniciativa veio demonstrar que os pais “estão preocupados com a educação dos seus filhos”. E adianta: “fizeram caminho e estão a fazer caminho”. O desenho curricular do 1º ciclo colocou a disciplina de EMRC nas margens mas “pela adesão nestas iniciativas nota-se que EMRC é importante para os alunos e pais”. De manhã, na Capelinha das Aparições, D. António Marcelino, bispo emérito de Aveiro, celebrou a Eucaristia com “mensagens dirigidas às crianças”. Elas “são sensíveis e estiveram atentas” – frisou João Ferraz. As crianças – divididas por dioceses – deram um “colorido muito interessante à esplanada do santuário”. Os responsáveis pela disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) propõem às escolas para que as crianças sejam um rosto do Arco-Íris. “Os rostos estavam iluminadas com as cores” e “dialogaram com as gerações que circulavam pelo recinto do santuário”. A vertente lúdica também teve o seu espaço. Os participantes “foram para o quarto dos brinquedos” que estava situado no Centro Paulo VI, para uma série de momentos de “animação cultural”. Aqui foram apresentados o Teatro “O quarto dos brinquedos” e a Encenação sobre a Família e a sua relação com o Idoso (com base no tema “O velho”, de Mafalda Veiga). No reino da brincolândia, as milhares de crianças manuseavam os brinquedos tradicionais e mais modernos. O encontro com o passado e o futuro no diálogo com «o velho». “A criança viu a riqueza que o avô lhe transmitia e este sentiu a saudade e ligação com a outra geração” – refere João Ferraz. E finaliza: “vamos para casa mais ricos”. Entre os objectivos da iniciativa, encontravam-se a valorização da importância da EMRC na “formação integral da pessoa” e incentivar “as crianças a participar na vida da família e da escola”.