Professora de Aveiro recorda participação dos alunos na «missão jubilar» que assinalou os 75 anos da restauração da diocese
Lisboa, 04 abr 2014 (Ecclesia) – A professora Teresa Grancho, professora de Educação Moral e Religiosa Católica na Diocese de Aveiro, sublinha a necessidade de potenciar os jovens enquanto mensageiros da “esperança” e agentes de um “futuro” mais risonho.
“Os jovens estão sedentos disso, a motivação está lá dentro, o querer ser mais, fazer melhor, e depois é conseguir trabalhar com eles, dinamizar e ser testemunho com eles porque as coisas acontecem naturalmente”, sustenta a docente, em declarações à Agência ECCLESIA.
A partir da semana nacional de EMRC, que hoje chega ao fim, a educadora cristã recordou uma das iniciativas mais marcantes do calendário da disciplina, para este ano, a participação dos alunos na “missão jubilar” que assinalou os 75 anos da restauração da Diocese aveirense.
Segundo aquela responsável, tratou-se de uma experiência “bastante interessante” que congregou as populações em torno da “alegria de ser cristão” e “de ser comunidade”.
“Os alunos aderiram com dinamismo” e “muita criatividade”, recorda Teresa Grancho, destacando a participação das crianças, adolescentes e jovens de EMRC no “grito pela paz” que teve lugar a 11 de janeiro de 2013.
Nesse dia, 20 mil pessoas dos 10 concelhos da região (Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos) reuniram-se para gritar a paz a uma só voz.
Para a professora, esta memória fica como um excelente exemplo de como uma comunidade pode caminhar em conjunto.
No entanto, é preciso “caminhar numa perspetiva de futuro”, há “um percurso feito mas tem de ser aprofundado sempre”, alerta a docente de EMRC.
Durante a semana nacional de Educação Moral e Religiosa Católica, que começou a 31 de março, a Agência ECCLESIA recolheu testemunhos e histórias à volta da iniciativa, que estão também disponíveis em vídeo e em áudio.
SN/JCP