Professor João Ferraz destaca «atividade já enraizada» no calendário e que, de ano para ano, conta com «mais inscrições»
Fátima, Santarém, 29 mai 2015 (Ecclesia) – Cerca de 4 mil crianças estão hoje em Fátima a participar no 15.º encontro Interescolas do 1.º Ciclo, no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o professor João Ferraz, um dos organizadores do evento, destaca a importância de uma atividade “já enraizada na maioria das escolas” e que, “de ano para ano”, vai tendo cada vez “mais inscrições”.
Segundo o docente, é fundamental desenvolver “estratégias” que possibilitem aos mais novos não só contactarem com a fé, nomeadamente em Fátima, mas também partilharem em conjunto aquilo que aprenderam ao longo do ano, na alegria e no “encontro uns com os outros”.
“Eles gostam de encontrar novos amigos, de outras localidades, isso para eles é muito bom”, realça o docente.
A animação do Interescolas começou no Centro Paulo VI, com os mais novos a assistirem a uma representação teatral inspirada no tema “Alice no país das Maravilhas”.
Uma sessão cultural em parceria com um grupo de teatro que os “miúdos gostam sempre”, salienta João Ferraz.
Sob o lema “É uma alegria estarmos juntos”, o evento vai também passar pela Basílica da Santíssima Trindade, num dia que se pretende de “muita alegria, festa e cor”.
Para o professor Sílvio, que já participa no Interescolas há 9 anos, a vinda até Fátima é “uma peregrinação fundamental” para que as crianças saibam que “não estão sozinhas”, que têm uma mãe (Maria) que os protege e uma disciplina que “luta para que eles possam crescer em harmonia com os vários saberes”.
“Há sempre um antes e um depois de Fátima, e eles vêm radiantes, felizes e contentes”, descreve o docente da Escola Luís Madureira, ligada à Santa Casa da Misericórdia da Amadora.
A presença dos pais é outro fator que marca esta atividade, já que muitos seguiram com os seus filhos para Fátima, mostrando assim que “isto também importa para as famílias”, realça o professor Pedro Mendes.
Vindo da Arquidiocese de Braga, o docente de EMRC diz que o Interescolas representa para as crianças “um prémio e uma mais-valia no seu crescimento”.
OC/JCP