EMRC: Diocese do Algarve organizou primeiro encontro de Educação Moral e Religiosa Católica para o 1.º ciclo

«Temos as crianças como verdadeiros mensageiros do Vem e Vê», disse o bispo diocesano

Fotos: Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Albufeira, 18 mai 2018 (Ecclesia) – O bispo do Algarve afirmou que “não há ninguém melhor para contagiar do que as crianças” e desejou que os alunos do 1.º ciclo levassem “uma grata recordação” do seu primeiro encontro de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC).

“Temos as crianças como verdadeiros mensageiros do ‘Vem e Vê’, do Evangelho, e, sobretudo, mensageiros deste dia que apreciamos”, disse hoje D. Manuel Quintas, em declarações à Agência ECCLESIA.

O bispo diocesano realçou que queria que os alunos “levassem uma grata recordação” do encontro “para contagiar os outros”.

“Conseguem contagiar todos, inclusivamente na família. Vemos isso na catequese, atrás das crianças não batizadas vêm os pais. Começa-se a criar um ambiente muito fraterno e que envolve não só as crianças mas também os pais”, desenvolveu.

O primeiro encontro da Diocese do Algarve da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) para os alunos do 1.º ciclo mobilizou mais de 250 crianças.

Para D. Manuel Quintas o encontro “tem um significado muito importante” porque têm “tido muitas dificuldades”, por diversas razões, “em encontrar resposta também da parte das escolas” para a implementação da disciplina.

“Não estou a criticar ninguém, tem sido difícil conjugar disposições e disponibilidades para a Igreja estar presente no primeiro ciclo”, explicou, destacando que, “gradualmente”, vão tentando ultrapassar, com muito esforço da parte de todos, “inclusivamente, das escolas e o fruto é este”.

“Quando há uma motivação suplementar facilmente se vencem essas dificuldades. E não há ninguém para contagiar melhor do que as crianças”, sublinhou.

O bispo do Algarve considerou “muito feliz” a escolha do tema ‘Vem e Vê’, “uma frase do Evangelho dita por Jesus”, para o primeiro Encontro Diocesano da disciplina de EMRC para os alunos do 1.º ciclo.

“Gostaria que vivessem hoje aqui e levassem uns aos outros. Gostaria que fosse um dia muito enriquecedor, cheio de alegria, de felicidade e boa disposição”, assinalou.

A iniciativa, começou às 09h30, no Parque de Vale Faro, em Albufeira, e o programa incluiu atividades lúdicas e desportivas com insufláveis, construção de logotipo humano – EMRC e participação em ateliers, entre outras.

“Começamos a interagir com as crianças, é muito fácil, basta colocar-se ao nível delas”, destacou o bispo diocesano.

Segundo D. Manuel Quintas no início algumas crianças não o reconheceram, “ficavam muito admirados”, mas para esse conhecimento ajudou a presença nas paróquias, sobretudo, nas visitas pastorais, ou de visitas às escolas.

Rodeado de crianças, o prelado recordou a sua “meninice”, uma época em que não havia Educação Moral e Religiosa Católica mas “toda a escola era isso” onde a professora era também a catequista.

“Se entrei no seminário foi por causa da professora que escreveu para o seminário e orientou. O grande elo do despertar vocacional foi a professora primária”, revelou D. Manuel Quintas.

SN/CB

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Agência ECCLESIA

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