Iniciativa promoveu disciplina fora da sala de aulas
Almada, 31 mai 2017 (Ecclesia) – 200 alunos do primeiro ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas Visconde Chanceleiros, na Merceana, Patriarcado de Lisboa, visitaram o Santuário de Cristo Rei, no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC).
Em declarações à Agência ECCLESIA, o professor que acompanhou o grupo disse que “toda a temática” lecionada nas aulas aos alunos do primeiro ciclo “é muito da relação com Jesus”.
“Conhecendo Jesus, sabendo também que é o maior literalmente olhando para o monumento, para os miúdos é mais fácil perceber isto, saber que Jesus de facto está de braços abertos para abraçar a humanidade”, referiu Miguel Serra.
Aos 200 alunos do primeiro ciclo do ensino básico foi proposto conhecer a história do monumento nacional de Cristo Rei, em Almada.
Para a maioria dos alunos foi a primeira vez que visitaram o local, sobranceiro à sua diocese, como Rodrigo Marçal, que está no 4.º ano e aprendeu que o “Cristo Rei é amor”, ou Mafalda Filipa que está no3.º ano que ficou a conhecer como foi construído o monumento.
“É a primeira vez que eu venho aqui ao Cristo Rei e aprendi que pode ser uma paisagem daqui de cima muito bonita, mas também é um amor para nós”, afirmou Ângelo Paiva, também aluno no 4.º ano.
Um programa preenchido, no qual os alunos participaram na Missa.
“Celebramos aquilo que é mais importante, a Eucaristia, em que Jesus em sentido figurado aqui está de braços abertos, em matéria está presente no Santíssimo Sacramento que se sacrifica no altar a cada celebração”, referiu Miguel Serra.
O professor de EMRC desafiou alunos do 8.º ano a preparar as brincadeiras e acompanhar os alunos do 1.º ciclo.
Luís Miguel explicou que organizaram jogos tradicionais para os mais pequenos “poderem trabalhar o espírito de equipa” e “perceber que juntos tudo é mais fácil”.
Na véspera do Dia Mundial da Criança, Miguel Serra afirmou que a mensagem a passar é que os mais pequenos “são amados por Deus, é dar-lhes esta boa notícia”.
Face a uma nova época de matrículas, o professor de EMRC entende que há muitas formas de incentivar à inscrição na disciplina.
“Também passa muito pelo testemunho que cada professor vai dando, com as atividades que faz e desenvolve dentro e fora da sala de aula, é muito este testemunho de mostrar um Deus apetecível”, acrescentou.
CB/OC