Emigrantes em festa na Alemanha

Coordenador nacional dos missionários portugueses naquele país descreve o ambiente Quando faltam poucas horas para o jogo Portugal-França, uma das meias-finais do Campeonato do Mundo de Futebol, a realizar na Alemanha, o coordenador nacional dos missionários portugueses naquele país, Pe. Manuel Janeiro, relatou o ambiente de “euforia que os emigrantes portugueses estão a viver”. Se os portugueses ganharem aos gauleses, “não queira saber o que isto é”. A comunidade portuguesa “junta-se toda no centro (carros, bandeiras, crianças, homens e mulheres)”. Nesta altura todos sabem onde vivem portugueses visto que “cada casa tem uma bandeira”. Com os triunfos é “uma auto-estima fora de série” para todos os portugueses a residir na Alemanha mas “principalmente para os jovens”. Antes de começar o mundial, o Pe. Manuel Janeiro realçou que seria uma “alegria imensa” poder celebrar com os portugueses que se deslocarem à Alemanha. Já na recta final deste evento desportivo, o coordenador nacional dos missionários portugueses relatou que “os convívios nas instituições foi muito fraco”. E acrescenta: “esperávamos mais encontro com os de cá”. A intensidade maior foi “em Marienfeld (onde a selecção portuguesa estagiou) e nos estádios onde Portugal jogou” – afirmou. Os turistas portugueses que vieram à Alemanha “viam o futebol e partiam”. Nas celebrações dominicais “não notei a presença de muitos” porque “os que iam à missa preferiam presenciar como os alemães celebram” – sublinhou. Os meios de comunicação social alemães descreviam com frequência episódios da selecção das quinas. “Falavam muito na devoção de Scolari a Nossa Senhora de Fátima” e da religiosidade dos portugueses quando “o Ricardo agradeceu a defesa dos penaltis à Mulher, ao filho e a Deus”. Ontem à noite, antes do outro jogo da meia final entre a Itália e a Alemanha, notava-se também um “alegria excessiva no seio do povo alemão”. As cores das bandeira germânica “dominavam todo os ambientes” mas depois “saíram cabisbaixos”. Pelo contrário, os italianos estavam “fora de si” e “foi um delírio”. O campeonato move multidões e “traz a alegria para o meio do povo” – concluiu o Pe. Manuel Janeiro.

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