Vários emigrantes manifestaram vontade de contribuírem para a recuperação da Sé do Funchal após terem sido sensibilizados para a situação em que se encontra a Catedral madeirense através de um programa difundido junto das comunidades pela RTP-Madeira. O bispo do Funchal, D. Teodoro de Faria, considera contudo que esta ajuda será insuficiente para atender às actuais necessidades. O dinheiro arrecadado será, sobretudo, utilizado para aquilo que depende directamente da Igreja: «nós recuperamos sempre as pinturas, as imagens e até, às vezes, os altares. Há coisas que são tão necessárias e tão urgentes que não podemos esperar por uma verba do Estado que venha daqui a alguns anos», acrescentou o prelado em declarações à imprensa local. O grande problema da Sé é neste momento a estrutura do próprio templo, que, como já foi noticiado, apresenta acentuados sinais de degradação sem que se vislumbre acções concretas para o restauro, apesar de já terem sido realizados estudos que apontam para a urgência na recuperação. TRIBUNAL ECLESIÁSTICO O Instituto Superior de Administração e Línguas (ISAL) lançou ontem o livro “O auditório eclesiástico da diocese do Funchal- regimento e espólio documental do século XVII”, da autoria de Ana Cristina Trindade e Manuela Teixeira, que ao longo de dois anos desenvolveram este trabalho de investigação. A apresentação pública da obra contou com a presença do Bispo D. Teodoro de Faria. A ideia do livro partiu do ISAL que entende que deve promover a investigação no seu corpo docente, sendo esta a primeira obra publicada. As duas professoras de História desenvolveram um tema sobre uma área que está “pouco trabalhada” que é a história da Igreja na Região. O trabalho implicou a análise de documentos na regulamentação do Tribunal Eclesiástico e a procura de casos que tenham vindo ao tribunal e como é que foram resolvidos. Notícias relacionadas • Uma Catedral condenada à polémica
