Os delegados do Sínodo dos Bispos elegeram os membros do Conselho de redacção que colaborará com o Papa na elaboração da exortação apostólica pós-sinodal. Trata-se de 12 membros, subdivididos em áreas geográficas. Pela África foram escolhidos os Arcebispo de Cape Coast (Gana), Cardeal Appiah Turkson; o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Francis Arinze (Nigéria); o Arcebispo de Kinshasa (Congo), D. Laurent Monsengwo Pasinya. Pela América o Arcebispo do Quebeque (Canadá) e Relator Geral do Sínodo, Cardeal Marc Ouellet; o Arcebispo de Tegucigalpa (Honduras), Cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga; o Cardeal Francis George, Arcebispo de Chicago (Estados Unidos da América). Pela Ásia e Oceania, o Bispo de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen Ze-kiun; o Arcebispo de Camberra (Austrália), D. Mark Coleridge; o Bispo de Imus (Filipinas), D. Luis Antonio Tagle. Pela Europa o Presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, Cardeal Walter Kasper (Aleamanha); o Presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, Arcebispo Gianfranco Ravasi (Itália); o Arcebispo do Dublin (Irlanda), D. Diarmud Martin. O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de Bispos que representa o episcopado de todo o mundo e tem como tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja, com o seu conselho, para procurar soluções pastorais que tenham validade e aplicação universal. Sendo um órgão consultivo, oferece “propostas” e não posições definitivas. A partir destas propostas, Bento XVI tem a missão de redigir uma exortação apostólica pós-sinodal, o documento conclusivo do trabalho dos padres sinodais. Para realizar este trabalho, o Papa conta com uma ajuda específica, um Conselho pós-sinodal de Bispos, eleitos tanto pela assembleia (os referidos 12 membros) como por ele mesmo (3 membros). Os membros do Conselho pós-sinodal dão assistência à Secretaria Geral do Sínodo, reunindo-se em Roma para avaliar os resultados do Sínodo e a sua aplicação.
