Eleições: Católicos devem recusar partidos que atacam convicções e não o fazer é «pactuar com o mal»

Lisboa, 01 jun 2011 (Ecclesia) – Os católicos devem recusar o voto em partidos que “agridem continuamente as suas convicções mais profundas”, e não o fazer é “pactuar com o mal”, sublinha a última edição do site ‘Cristo e a Cidade’.

A posição, defendida por Elias Couto, é suscitada pela discussão sobre a interrupção voluntária da gravidez, introduzida recentemente na campanha eleitoral para as eleições legislativas de 5 de junho.

“A esquerda socialista e a extrema-esquerda de qualquer denominação consideram o aborto legal, gratuito, a pedido, uma ‘conquista’ inegociável”, mas para os católicos também há “temas inegociáveis”, entre os quais avulta “a defesa da vida humana desde a conceção até à morte natural”, salienta o artigo.

Depois de realizar um “exame” sobre “o que fizeram e prometem fazer” os políticos, cada católico “deve ser consequente” na eleição, considera Elias Couto, que, entre outros temas, escreve sobre os resultados de um estudo onde se sugere que a crença em Deus é inversamente proporcional à qualidade das relações sexuais.

A edição de maio do site ecuménico inclui artigos de João Duque (‘O sagrado e a improvisação musical’) e José Nuno da Silva (‘Uma meditação possível sobre a santidade do Beato João Paulo II’).

‘Ética: a radical heteronomia da condição humana’ é o tema desenvolvido por Bruno Nobre, enquanto Luís Silva se propõe responder à pergunta ‘O que nasceu primeiro? O Estado ou a sociedade?’ e Manuel Sumares oferece uma leitura da relação entre Bíblia e ortodoxia.

RM

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