Egito: «Não é uma guerra entre cristãos e muçulmanos» diz responsável do episcopado egípcio

Igrejas católicas, copta-ortodoxas, greco-ortodoxas, anglicanas e protestantes têm sido alvo de ataques e destruição

Cairo, Egito 20 ago 2013 (Ecclesia) – Nos últimos dias foram incendiadas, destruídas e atacadas 58 igrejas e instituições cristãs contabiliza o padre Rafic Greiche, porta-voz dos bispos católicos do Egito.

“Esta não é uma guerra civil entre cristãos e muçulmanos”, assinalou o padre Rafic Greiche que revela que os muçulmanos que moram perto das igrejas atacadas ajudaram a apagar os incêndios.

“A maioria da população é contrária ao terrorismo e ao extremismo religioso”, acrescentou à Agência FIDES, a agência de notícias do Vaticano.

Das 58 igrejas, 14 são católicas e as restantes pertencem a “comunidades copta-ortodoxas, greco-ortodoxas, anglicanas e protestantes”, contabilizou o porta-voz do episcopado católico.

Estes ataques aos lugares de culto concentram-se “principalmente” em Al Minya e Assiut, respetivamente a 250 e 362 quilómetros a sul da capital Cairo.

Nestes locais, segundo o sacerdote, encontram-se “a sede geral dos jihaidistas, responsáveis por estas violências”.

O Papa Francisco tem feito vários e sucessivos apelos ao entendimento e à paz na região considerando que a religião é “incompatível” com a violência.

AF/CB/LS

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