Lisboa, 12 jul 2016 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) informa que “cerca de 300 pessoas” atacaram e incendiaram as casas de quatro famílias coptas na aldeia de Kom em protesto contra a possível construção de uma igreja.
Numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, o secretariado português da AIS explica que o ataque às famílias cristãs coptas terá sido “uma resposta ao boato” de que a comunidade cristã vai construir uma igreja na aldeia de Kom el Loofy.
A fundação pontifícia contextualiza que o local de culto mais próximo desta comunidade é na aldeia de Arzbet Rafla, a cerca de oito quilómetros de distância.
“As autoridades terão já identificado e detido alguns dos responsáveis pelo ataque contra as habitações”, do passado sábado e domingo (9 e 10 julho), acrescenta a AIS.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre recorda que o incidente aconteceu apenas alguns dias depois dos assassinatos da monja ortodoxa Athanasia, quando viajava entre o Cairo e Alexandria, e do padre copta Rafael Moussa, em Al Arish, no Sinai.
CB