Seis cristãos e um polícia muçulmano foram mortos por um homem que abriu fogo contra um grupo de fiéis que tinha participado na celebração do Natal copta, em Nagaa Hammadi, 600 km ao sul do Cairo.
O agressor disparou a partir do interior de um automóvel, no qual viajavam duas outras pessoas, tendo fugido a seguir.
De acordo com um comunicado do Ministério da Administração Interna egípcio, o crime foi cometido pelas 23h30, hora local, quando um grupo de cristãos saía da Igreja de Anba Basaya, depois de ter participado na missa que assinala o início do Natal copta, a 6 de Janeiro.
Fontes locais informaram que as autoridades decretaram o recolher obrigatório e que a polícia montou uma ampla operação para encontrar os autores do crime.
Segundo a nota de imprensa ministerial, o incidente estará relacionado com o sequestro e a violação de uma menina muçulmana naquela zona, alegadamente cometida por um jovem cristão.
As autoridades referem que este é o incidente religioso mais grave no país desde a década de 90 do século passado, quando proliferaram no Egipto numerosos grupos extremistas islâmicos.
Os coptas representam cerca 10% da população do país e congregam a maior comunidade cristã do Médio Oriente.
Com agências