Educação: Trabalho das Irmãs da Apresentação de Maria na Madeira no último século foi «profundamente transformador», afirmou a presidente da Assembleia Legislativa

Rubina Leal presidiu à sessão de encerramento do congresso global «Educação, Solidariedade e Evangelização – Da Europa para a Madeira, da Madeira para o Mundo»

Foto Agência ECCLESIA/PR, sessão de encerramento do Congresso “Educação, Solidariedade, Evangelização”

Funchal, 10 jul 2025 (Ecclesia) – A presidente da Assembleia Regional da Madeira afirmou, na sessão de encerramento do Congresso que comemorou os 100 anos da chegada à Madeira das Irmãs da Apresentação de Maria, que o trabalho realizado no último século foi “profundamente transformador”.

“Celebrar o centenário da presença das Irmãs da Apresentação de Maria na nossa Região é acima de tudo reconhecer um trabalho continuado, discreto firme e profundamente transformador”, disse Rubina Leal.

Quando em 1925 chegaram à Madeira, as irmãs “traziam consigo mais do que uma comissão espiritual”, disse Rubina Leal, lembrando o “compromisso com a educação, com a formação das crianças e jovens, com o desenvolvimento humano e social”, sobretudo dos mais pobres.

Foi pela dedicação das congregações religiosas, como esta, que se garantiu em muitas localidades, em muitas zonas, no país e na Madeira, o acesso à educação”.

Foto Agência ECCLESIA/PR, Rubina Leal

A presidente da Assembleia Legislativa da Madeira expressou a gratidão às Irmãs da Apresentação de Maria pela “entrega, espírito de missão, coragem e visão de futuro” que marcou a ação ao longo de um século, agradecendo também aos mais de 400 participantes, de 23 países e dos 4 continentes, pela presença no Funchal.

O secretário regional da Educação, Ciências e tecnologia, Jorge Carvalho

Lembrou que quando as irmãs chegaram à Madeira, há 100, a educação era um “privilégio de alguns” e, por isso, agradeceu à congregação “por todo o trabalho que foi realizado”.

“Acreditamos que a congregação da Apresentação de Maria, se ao longo deste século de existência cumpriu esta missão, também está preparada para a cumprir no futuro”, disse Jorge Carvalho, valorizando a dimensão da humanização na educação para as novas gerações.

É efetivamente através da formação, da educação, do conhecimento que preparamos as novas gerações, que damos um contributo para uma sociedade mais capaz, mais competente, mais solidária”.

Foto Agência ECCLESIA/PR, Jorge Carvalho

O secretário regional da Educação, Ciências e Tecnologia lembrou a necessidade garantir a liberdade de escolha de projetos educativos, como acontece na Região Autónoma da Madeira, lembrando que “ao governo cabe criar as condições para que cada um possa encontrar o espaço e concretizar o seu projeto de vida e realizar os seus sonhos”

“Podem contar como Governo Regional para continuar a apoiar as instituições, e esta em particular, porque entendemos que são fundamentais par ao sistema educativo regional”, indicou.

Foto Agência ECCLESIA/PR, Cristina Pedra

Cristina Pedra, presidente da Câmara Municipal do Funchal, destacou o valor da educação, a “melhor e mais completa forma de chegar ao coração das pessoas e de formar seres melhores, mais capazes de viver em comunidade”, referindo que é “a grande marca” das Irmãs da Apresentação de Maria na sociedade madeirense e, que “vão continuar a fazer”.

Fernando Moita, diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã, sublinhou que o que refletido durante os dias de congresso “foi muito, foi profundo e foi belo”, e alertou para a necessidade de “profetas na educação”.

Foto Agência ECCLESIA/PR, Fernando Moita“Que a educação seja amada por todos nós. Que nos sintamos empenhados na nobre tarefa que é educar, nunca esquecendo que a sociedade que queremos para o futuro depende das crianças que temos neste momento”, afirmou.

A irmã Conceição Malho, presidente da Comissão Organizadora do Congresso lembrou que o papel da educação será sempre fundamental na “preparação das próximas gerações” e no cuidado da “casa comum”.

O presidente da Comissão Científica do Congresso, José Eduardo Franco, afirmou que foi um “congresso muito completo”, realizando um trabalho de memória, ao “revisitar o passado para o compreender”, de diagnóstico do presente e perspetivando o futuro.

“Não só interessou e disse respeito à Congregação da Apresentação de Maria, mas a todo os que se interessam por uma sociedade melhor, através da educação, da solidariedade e da evangelização”, afirmou.

José Eduardo Franco destacou também a dimensão internacional em que aconteceu o Congresso Global, que iniciou no dia 7, segunda-feira, e terminou esta quinta-feira, afirmando que só uma congregação internacional o tornou possível.

O presidente da Comissão Científica lembrou que “as congregações religiosas são multinacionais do bem” e permitem “trazer aos territórios onde se implantam experiências internacionais”.

José Eduardo Franco sublinhou que o congresso “teve uma dimensão intelectual, mas também uma dimensão cordial” e, depois da fase de preparação e de realização, terá a fase da “memória futura”, através da publicação digital de todas as comunicações, e da preparação do livro do congresso “para servir como obra de referência, com os textos aperfeiçoados das conferências feitas”.

O Congresso “Educação, Solidariedade e Evangelização – Da Europa para a Madeira e da Madeira para o Mundo” celebrou os 100 anos da chegada à Madeira das Irmãs da Apresentação de Maria e, entre os dias 7 e 11 de julho, promoveu um debate sobre os três eixos da história e da ação da congregação: educação solidariedade e evangelização.

PR

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