Associação nacional considera que estas instituições promovem «inquietação perante as injustiças»
Lisboa, 26 out 2011 (Ecclesia) – A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) considerou hoje que estas instituições continuam a ter um papel “imprescindível nas sociedades atuais, comungando da missão evangelizadora e libertadora da Igreja”.
“Com maior ou menor dificuldade de ação, a maioria das vezes sem os adequados apoios governamentais, a Escola Católica, sobretudo nas circunstâncias mais adversas e nos cenários políticos mais conflituosos, é comummente reconhecida como um espaço de evangelização, de cultura humanista, de inquietação perante as injustiças, de denúncia e promoção dos direitos humanos”, assinala um comunicado enviado à Agência ECCLESIA pela direção da Associação.
O documento apresenta as conclusões do 27.º Congresso Mundial da Escola Católica que decorreu na cidade de Saragoça, de 18 a 21 de outubro, com a participação de 400 pessoas representantes de 104 países.
A representação portuguesa foi constituída por Maria Helena Calado, da Fundação SNEC; padre Querubim Silva, padre José Fernandes, irmã Isabel Vaz, irmã Idalina Faneca, Madalena Fontoura, Virgílio Mota e Jorge Cotovio, da APEC/Grupo de Reflexão da Escola Católica (GREC).
“Sob o tema geral ‘A escola, lugar de esperança para a educação nos direitos humanos’, foi abordado um temário muito variado, da responsabilidade de especialistas de todos os continentes, acompanhado de uma partilha de experiências locais muito edificante”, refere a nota da APEC.
A Associação pede uma “Escola (católica) interventiva e desenvolvimentista”, tendo como alvo a “promoção da pessoa do aluno, assim como da comunidade educativa onde se insere”.
Nas conclusões do encontro do Congresso Mundial da Escola Católica, os responsáveis por estas instituições são convidados a “cultivar a atenção à diferença” e “comprometer-se em projetos de educação integral de cada pessoa”.
OC
