Educação: É fundamental reavivar “o entusiasmo” com as gerações jovens

Igreja vive Semana da Educação Cristã de 01 a 08 de outubro

Lisboa, 28 set 2023 (Ecclesia) – A Comissão Episcopal da Educação Cristã e da Doutrina da Fé (CEECDF), através de uma nota para a Semana Nacional da Educação Cristã (01 a 08 de outubro), considera que é fundamental reavivar “o entusiasmo” com as gerações jovens.

“Em consonância com o apelo e o movimento do Papa Francisco em prol de um Pacto Educativo Global (2020), reiterado e rejuvenescido na JMJ em Lisboa, é fundamental reavivar o entusiasmo com as gerações jovens, renovando o compromisso com uma Educação aberta e inclusiva, feita de escuta paciente, diálogo construtivo e mútua compreensão, capaz de incidir no coração duma sociedade e fazer nascer a cultura do encontro, do projetar e caminhar juntos”, lê-se na nota enviada à Agência ECCLESIA.

No documento intitulado «O Pacto Educativo Global com Deus em prol da humanidade», os responsáveis referem que educar “é amar e apontar caminhos num pacto com as gerações jovens, que empenhe as famílias, as comunidades, as escolas e universidades, as instituições, as religiões, os governantes, a humanidade inteira na formação de pessoas maduras, aptas a superar visões imediatistas e utilitaristas para se comprometerem com o bem comum”.

“A globalização da indiferença, da violência, do discurso de ódio contra migrantes e outros marginalizados coloca grandes desafios à educação e aos educadores”, por isso “educar é um ato de esperança”.

Aos educadores cabe a função de contribuir para que “cada ato educativo seja gerador de fraternidade, de paz, de justiça e de cuidado do outro e da casa comum”, sublinha a nota para a Semana da educação Cristã.

A educação “responsabiliza as pessoas e transforma o mundo” e “um dos maiores desafios da educação, na perspetiva cristã, está em descentrar o ser humano de si mesmo, encerrado numa autossuficiência que isola dos outros e do mundo, para o encaminhar na descoberta do totalmente outro”.

O caminho educativo não é um lugar “de mera transmissão de conceitos, mas uma tarefa que exige que todos os seus responsáveis – a começar pela família – nela participem de modo solidário e completo”, salienta o documento.

LFS

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Agência ECCLESIA

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