Educação básica precisa-se na Etiópia

Neste país africano onde os católicos representam apenas 0,7% da população total, o Bispo de Embeder, diocese na região centro da Etiópia, aponta a educação básica como a necessidade mais urgente para a Igreja local. “Para a Etiópia, como um todo, assim como para a minha diocese, a educação, os cuidados de saúde e a promoção humana são cruciais para o processo de desenvolvimento. Mas a educação básica é a maior urgência”, referiu D. Abune Ghebreghiorghis, Bispo de Embeder, em entrevista concedida à Ajuda à Igreja que Sofre. Na Diocese de Embeder, explica o prelado, “90% do trabalho social é feito por católicos”. D. Ghebreghiorghis acrescentou que só muito recentemente foi criada uma escola técnica “de forma a ensinar às pessoas o que precisam de saber para ganhar a vida”. Sobre as dificuldades da Igreja etíope para a realização da sua missão, o prelado sublinhou que cada um dos 11 padres na Diocese de Embeder tem a seu cargo pelo menos duas paróquias. “Alguns têm de caminhar 14 quilómetros para celebrar a missa. Por isso, conseguir viaturas facilitaria muito o trabalho pastoral”, afirmou. Questionado sobre a relação com as denominações religiosas predominantes na Etiópia, os ortodoxos e os protestantes, D. Ghebreghiorghis declarou: “A Igreja Católica está sempre aberta ao diálogo inter-religioso. Ao nível oficial, contudo, não existem muitos contactos com os ortodoxos”. Quanto às relações com os muçulmanos, o prelado referiu que “actualmente, existe uma coexistência pacífica com a comunidade muçulmana local”, sublinhando que existem cada vez mais mesquitas no país, financiadas, na sua maioria, por países estrangeiros. Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

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Agência ECCLESIA

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