D. Jorge Ortiga sublinha que na escola podem nascer vocações para sacerdócio e vida religiosa
Lisboa, 25 out 2011 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga criticou esta segunda-feira as tentativas do Estado em impor a sua proposta educativa e salientou que a escola deve contribuir para o surgimento de vocações ao sacerdócio e à vida religiosa.
“Sempre existiram tentativas estatizantes do ensino como quem, falando da liberdade de escolha, pense num modelo único de formar pessoas”, afirmou D. Jorge Ortiga durante a bênção de espaços do Colégio João Paulo II, em Braga, segundo texto divulgado no site da arquidiocese.
Para o anterior presidente do episcopado português, “o pluralismo de modelos não é só imperioso, quanto [é] a certeza duma sociedade verdadeiramente democrática, que educa para conviver com o diferente em espírito de tolerância e aceitação ativa”.
Os pais “têm ou devem ter o direito de usufruir de ajudas concretas por parte da Igreja e do Estado”, frisou o arcebispo, que manifestou a esperança de o colégio João Paulo II não se tornar uma “sobrecarga” ao orçamento familiar, “mas que seja acompanhado por atos de justiça que garantam, verdadeiramente, uma sociedade plural”.
D. Jorge Ortiga referiu igualmente que “a etapa escolar deve ser um momento que possibilite as perguntas vocacionais, das quais o sacerdócio e a vida consagrada surjam também como um caminho de realização e felicidade pessoal”.
RJM