Chegaram à final 20 alunos do 2.º ciclo, 25 do 3.º ciclo e 14 do Secundário
Lisboa, 08 jun 2024 (Ecclesia) – Os prémios do concurso sobre os 50 anos do 25 de Abril, para alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), foram entregues, esta sexta-feira, em Lisboa, distinguindo os estudantes de Penela, Vila do Conde e Oliveira do Bairro.
‘Liberdade XPTO – Uma revolução!’ foi uma atividade lúdica que procurou levar a liberdade à aula de EMRC e à Escola, contribuindo para aprofundar este valor e comemorando meio século de democracia em Portugal.
No 2.º Ciclo, Raquel Alberts, Iara Balão e Maria Luís (Agrupamento de Escolas Infante D. Pedro, Penela) foram os vencedores; no 3.º Ciclo, Mariana Sampaio e Maria Leonor Gonçalves (Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches, Vila do Conde) ganharam o prémio; os galardoados do Secundário foram Carolina Barata e Mariana Fernandes (Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro, Aveiro).
A docente Maria José, Agrupamento de Escolas António Alves Amorim, em Lourosa, Diocese do Porto, disse à Agência ECCLESIA que o desafio lançado aos alunos é uma “tarefa diária”.
“É isto que todos os dias nós tentamos semear no coração e na vida dos nossos alunos, para que eles possam depois, como pessoas, construir-se e construir a sua identidade de cristãos, pugnando sempre pela defesa destes valores e, em algumas situações, até é pela luta”, declarou.
Segundo a entrevistada, os professores de EMRC têm de encontrar uma “estratégia para conseguir também falar a linguagem deles” e a principal motivação é “encontrar uma forma de implementar na escola este tipo de atividades, para ir de encontro a situações que estão muito distante deles”.
A criação de um concurso “é sempre um desafio” e foi através dele que os professores procuraram “fazer esta ponte entre os valores” que procuram trabalhar “e depois a vivência destes valores” e associarem-se “a um momento muito importante da história” de Portugal.
Chegaram a esta final, 20 alunos do 2.º ciclo, 25 do 3.º ciclo e 14 do Secundário de 12 escolas de 11 dioceses de Portugal.
A disciplina de EMRC é “um contínuo fazer pontes”, porque estão “constantemente a articular com todas as disciplinas” e as “aprendizagens essenciais vão buscar um bocadinho de vários saberes” para se aprender a ler a vida, a realidade, a história, “à luz dos valores do evangelho”, sublinhou a professora Maria José.
Celso Alegria, do Agrupamento de Escolas Abade Baçal, em Bragança, disse à Agência ECCLESIA que a EMRC para além “da vertente religiosa, tem uma parte que é muito importante para as turmas, especialmente para turmas que não são tão unidas, que é uni-las, e ao falarmos de valores, de éticas, mesmo muitas vezes discordando com alguns valores que a Igreja tem e ideias, é totalmente importante”
A Educação Moral e Religiosa Católica pode ser resumida “numa palavra que é o debate”, realçou o aluno.
HM/LFS