Ecumenismo/Taizé: Encontro pessoal com os pobres é caminho de humildade e alegria

Meditação do Irmão Alois marcou noite do segundo dia do encontro europeu

Basileia, Suíça, 30 dez 2017 (Ecclesia) – O prior da Comunidade ecuménica de Taizé afirmou que o “encontro pessoal” com os mais vulneráveis chama os jovens à humildade, humanidade e alegria.

“Ajudam-nos a desligarmo-nos de problemas que não são essenciais e a alegrarmo-nos ao nos tornarmos mais simples, mais humanos”, disse o irmão Alois, na meditação que encerrou a noite do segundo dia do encontro europeu de Taizé que decorre em Basileia, na Suíça.

Na meditação que juntou os participantes do 40º encontro o responsável quis comunicar as dificuldades de um povo que encontrou no Sudão e Sudão do Sul, numa viagem que realizou em outubro, onde “o grito da dor” exala da “miséria, da violência, da fragilidade extrema” mas cujo eco não parece chegar a outros cantos do mundo.

“O que fazer para que este grito seja ouvido, para que os que sofrem não tenham mais impressão de que o seu grito se perde no vazio?”

Para o irmão Alois a coragem dos que encontrou é um convite a renovar a coragem dos que escutam.

“Quando escutamos de perto o grito de um ser ferido, quando olhamos nos olhos, quando ouvimos, quando tocamos os que sofrem, aproximarmo-nos de Jesus, pobre entre os pobres, que nos faz entrar numa maior intimidade com ele”.

Os pobres são um caminho para Jesus, indicou o responsável da Comunidade ecuménica, lembrando que esse itinerário é “paradoxalmente”, um trilho de alegria.

“Ainda que seja apenas uma centelha, é uma alegria verdadeira que os mais pobres partilham connosco”.

O 40º encontro europeu de Taizé prossegue até ao dia 1 de janeiro, em Basileia, na Suíça, cidade que acolhe milhares de jovens para rezar, refletir e celebrar a entrada em 2018.

LS

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Agência ECCLESIA

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