Ecumenismo: Egito dedicou nova igreja aos 21 mártires coptas assassinados na Líbia

Lisboa, 16 fev 2018 (Ecclesia) – O patriarca da Igreja copta-ortodoxa, Tawadros II, inscreveu os 21 cristãos que foram degolados na Líbia, em 2015, no livro dos mártires, assinalando a sua memória com a inauguração de uma igreja, esta quinta-feira.

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) explica em comunicado que a nova igreja começou a ser construída logo em abril de 2015, após o assassinato dos 21 cristãos coptas que foram decapitados por terroristas do autoproclamado ‘Estado Islâmico’- na Líbia.

“Assim como na paixão dos primeiros mártires, confiaram-se nas mãos daquele que logo ia recebê-los e assim celebraram a sua vitória. Esse nome sussurrado no último momento é como o selo de seu martírio”, disse o bispo copta-católico de Guiza (Egipto), D. Anba Antonios Aziz Mina, recordando que “o nome de Jesus foi a última palavra que saiu dos lábios” dos cristãos.

O secretariado português da AIS informa que uma delegação italiana da fundação pontifícia visitou o Egito e encontrou-se com o patriarca Tawadros II.

“O que mais nos impressionou durante este tempo foi o vigor e a beleza da fé dos cristãos coptas do Egipto”, disse o diretor do secretariado italiano da fundação pontifícia.

Alessandro Monteduro realçou que os cristãos coptas “não deixaram de se reunir nas igrejas” apesar dos ataques e do terror dos grupos fundamentalistas islâmicos.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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