Papa Francisco enviou mensagem a Bartolomeu I, patriarca ecuménico de Constantinopla
Cidade do Vaticano, 30 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco enviou hoje uma mensagem a Bartolomeu I, patriarca ecuménico de Constantinopla, onde destaca o “diálogo, perdão e reconciliação” para resolver os conflitos no Médio Oriente, pela festa do apóstolo Santo André, irmão de São Pedro.
“Os cristãos do Oriente e do Ocidente devem dar um testemunho comum, para difundir a mensagem da salvação do Evangelho ao mundo inteiro”, escreveu Francisco ao patriarca ecuménico de Constantinopla.
O Papa destaca o trabalho e caminho ecuménico que em 2014 comemora o 50° aniversário do encontro histórico entre Paulo VI e o patriarca ecuménico Atenágoras, em Jerusalém.
Na mensagem relembra que “os cristãos são membros de uma mesma família, experimentam a alegria da autêntica fraternidade em Cristo” embora “a plena comunhão ainda não” tenha sido “plenamente atingida”.
Nesse sentido, é urgente e necessária “uma cooperação eficaz e diligente entre os cristãos pelo direito de manifestarem a fé publicamente” e para que “sejam tratados com igualdade” quando a anunciam “o cristianismo na sociedade e na cultura contemporânea”, explicou.
Na mensagem a Bartolomeu I o “diálogo, perdão e reconciliação” são apresentados como “meios possíveis para resolver o conflito no Oriente Médio” e a situação de tantas pessoas que sofrem por causa da violência, da guerra, da fome, da pobreza e de desastres naturais.
O direito dos cristãos do Médio Oriente permanecerem nos seus países não foi esquecido, por isso, Francisco apela “a rezar pela paz na região” e insiste que “se continue a trabalhar pela reconciliação e o justo reconhecimento dos direitos dos povos”.
Sobre o martírio do apóstolo Santo André, irmão de São Pedro primeiro Papa da Igreja, a mensagem recorda “todos os cristãos que, no mundo, sofrem por tantas formas de discriminação e, às vezes, até pagam com o próprio sangue o alto preço da sua profissão de fé”, revela a Rádio Vaticana.
Na despedida enviou “um abraço fraterno de paz” e reafirmou que pretende “prosseguir as relações fraternas entre a Igreja de Roma e o Patriarcado Ecuménico de Constantinopla”.
RV/CB