Fórum reuniu mais de 200 participantes
Castelo Branco, 09 nov 2015 (Ecclesia) – A cidade de Castelo Branco recebeu pela primeira vez o Fórum Ecuménico Jovem (FEJ), iniciativa nascida em 1998, num encontro subordinado ao tema «Não vos conformeis… transformai-vos!?», com mais de duas centenas de participantes
D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco, disse à Agência ECCLESIA que o encontro de sábado foi um momento “muito positivo” para o caminho de unidade entre os cristãos em Portugal.
“Os jovens são aqueles capazes de superar preconceitos e derrubar muros, barreiras, se existem, porque têm essa disponibilidade interior para gerar amizade e contribuir para este caminho da unidade”, observou.
O padre Tony Neves, missionário espiritano ligado à dinamização do FEJ, sublinha o percurso feito há 17 anos, com a presença de elementos ligados à equipa ecuménica jovem nas várias iniciativas de diálogo que se promovem no país, ao logo do ano.
“Há um caminho que está cimentado”, assumiu.
Para o sacerdote católica, a escolha de Castelo Branco foi uma “aposta ganha”.
“Queremos dar a conhecer este ideal e partilhá-lo com todos”, referiu.
O padre Rui Rodrigues, assistente do Secretariado da Pastoral Juvenil e Vocacional de Portalegre-Castelo Branco, realçou a importância de reunir jovens que “comungam o sentido cristão da própria vida”.
“Aqui vivemos a comunhão e percebemos como é que, em comunhão, apresentamos aquilo que somos”, disse.
Sérgio Alves, presbítero da Igreja Lusitana (Comunhão Anglicana), fala do FEJ como “uma excelente oportunidade para promover o ecumenismo”, com ideias de “trabalho em comum”.
“Precisamos de fazer a experiência ecuménica para depois nos comprometermos ecumenicamente”, precisou.
Afonso, membro da Igreja metodista, elogiou a oportunidade de poder refletir em conjunto a mensagem cristã, procurando promover um compromisso de mudança e de aproximação entre os jovens das várias Igrejas.
“Esta partilha enriquece um lado e outro”, acrescentou.
O FEJ propôs dez workshops com reflexões sobre respostas sociais, questões de ecologia e economia, visitas à cidade e um tempo de partilha sobre o sofrimento dos cristãos em diversas partes do mundo.
A iniciativa anual concluiu-se com uma celebração ecuménica de envio em missão para a terra de origem de cada um dos participantes.
HM/OC