Ecumenismo: Arte manteve a união com a Igreja Ortodoxa

Cidade do Vaticano, 04 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebeu este domingo o Coro sinodal do Patriarcado Ortodoxo de Moscovo e afirmou que as duas Igrejas mantiveram a unidade através da arte.

“Avaliando a história do cristianismo podemos observar que  está separado por vicissitudes históricas, por diferentes modos de compreender a revelação, e que manteve profunda unidade na arte”, referiu o Papa, numa mensagem lida pelo cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais.

Uma unidade mantida através de encontros “frequentes” para estudar e refletir sobre os pontos comuns: “A arte em todas as suas formas não existe só para uma simples fruição estética. Na Igreja a arte existe fundamentalmente para evangelizar”, desenvolveu Francisco.

O Coro sinodal do Patriarcado Ortodoxo de Moscovo ofereceu um concerto na Basílica de Santa Maria Maior, Roma, este domingo.

Segundo Francisco, as diversas formas de “beleza” – música, pintura, escultura, arquitetura -uniu as duas Igrejas que cresceram “na fé celebrada, na esperança profética e na caridade testemunhada” e afirmou o seu ponto de vista com uma citação de Fiódor Dostoievski, escritor russo do século XIX: “A beleza salvará o mundo”, adiantou hoje o jornal L’Osservatore Romano, na sua edição online.

“A Igreja pode e deve respirar com os seus dois pulmões, o do Oriente e o do Ocidente”, considerou Francisco que concluiu a mensagem destacando que onde não o fazem “plenamente, segundo a medida da unidade pedida por Jesus”, existem outras soluções como no “grande património de arte e cultura que as diversas tradições produziram”.

O Papa Francisco recebeu os cerca de 50 elementos do Coro sinodal do Patriarcado Ortodoxo de Moscovo na Casa de Santa Marta, depois da oração do Angelus.

OR/CB

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