«Ecos da Lusofonia» cada vez mais fortes

É cada vez mais forte o som da lusofonia que o programa radiofónico “Igreja Lusófona” (agora Luso Fonias) deixa no ar há já sete anos, com mais de 350 emissões conseguidas. Ontem, em Lisboa, foi assinalado o percurso deste programa realizado pela Fundação Evangelização e Culturas (FEC) em parceria com a Rádio Renascença (RR). O livro “Ecos da Lusofonia – 7 Anos de Rádios em Cooperação”, com prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa, reúne 20 entrevistas a personalidades de renome que passaram pelo programa; alguns dos comentários do editor, Pe. Tony Neves; bem como uma reflexão sobre o papel das rádios, particularmente no continente africano, com artigos de Pe. José Luzia (Moçambique), Frei António Estevão (Angola) e Rogério Santos (Portugal). O Pe. Tony Neves explica ao programa ECCLESIA a importância desta presença radiofónica para construir “pontes entre os povos”. “Ao longo de sete anos temos tentado construir essas pontes e tem sido muito interessante: o programa chega a pessoas a quem mais nada chega, em termos de comunicação social”, relata. “A Rádio é, em muitos sítios, o único meio de formação e informação. Alguns dos países lusófonos viveram guerras prolongadas e falar de justiça, paz, direitos humanos é fundamental para veicular determinados valores”, acrescenta. O Igreja Lusófona nasceu em 1999 e conta com a colaboração da Renascença Regiões Lisboa (Portugal), Rádio Ecclesia (Angola), Rádio Sol Mansi (Guiné-Bissau), Rádio Nova (Cabo-Verde), Rádio Watana (Moçambique), Rádio Maria (Moçambique) e Rádio Aparecida (Brasil). O programa é igualmente retransmitido por 12 rádios locais em Portugal, Rádio Voz dos Açores na Califórnia (EUA) e Rádio Vaticano. A partir de Setembro, conta com uma nova sonoridade, uma nova estrutura e outro nome, “Luso Fonias”. Ao longo de aproximadamente uma hora são apresentadas diversas “posições e perspectivas” através da música, reportagens e entrevista, como explica o Pe. Tony Neves.

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