O ideal é que todos assumam a “missão” que lhes compete nos diversos serviços da Igreja, sejam bispos, sacerdotes religiosos, catequistas ou educadores, vivam com responsabilidade e dêem testemunho d’Aquele em que acredita. O apelo foi deixado por D. António Carrilho, ontem, na abertura do Ano Catequético e início da Semana de Educação Cristã. Durante a concelebração eucarística a que presidiu na igreja da Nazaré, com a participação de centenas de catequistas, professores de EMRC, entre outros fiéis, o Bispo do Funchal salientou a necessidade de se “colocar Cristo no centro da vida” e a partir daí ser testemunho, anúncio da mensagem em todos os meios em que a Igreja está presente. Só “com os olhos colocados em Cristo e de coração aberto, procurando viver o que testemunhamos, damos um sinal de grande amor a Cristo e à Igreja”, como verdadeira “missão que não se fecha em capelinhas”, mas acredita que “Cristo é que o centro do nosso anúncio”, sublinhou. A cerimónia de ontem coincidiu também com o início do Sínodo dos Bispos que agora decorre em Roma sobre a “Palavra de Deus” e motivou ainda várias interpelações dirigidas sobretudo aos responsáveis pela educação dos mais jovens, na catequese e na escola, tendo em conta a “importância e o valor dessa Palavra na construção das nossas personalidades; são valores de vida cristã que devem impregnar pessoas, grupos e comunidades; é necessário que os educadores acreditem no que ensinam e vivam de acordo com aquilo que recomendam aos seus educandos”, considerou. Na abertura do Ano Catequético na nossa diocese, na igreja da Nazaré, houve ainda lugar para uma conferência a cargo do Professor João César das Neves, da Universidade Católica, que falou da catequese no contexto da doutrina de S. Paulo.