É preciso acabar com os conflitos

Um voto colectivo, expresso na assembleia especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente

É urgente congregar vontades e resolver as diferenças, para que se possa começar a preparar um ciclo novo para o Médio Oriente, sem conflitos, sem extremismos e salvaguardando o respeito pela liberdade religiosa.

Estas foram as ideias fundamentais que dominaram o segundo dia da assembleia especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente, que está a decorrer no Vaticano até dia 24 de Outubro.

Na presença de Bento XVI, no dia 12, durante a terceira Congregação Geral, os padres sinodais chamaram particular atenção para a situação de países como o Iraque – de acordo com a Rádio Vaticano, ficou claro que sem diálogo não haverá paz e estabilidade e as vozes deverão unir-se na denuncia do grande negócios económico do comercio das armas.

Viver em paz e liberdade, em vez de sobreviver, deverá ser a grande meta de todos os cristãos, consideram os bispos sinodais, e o êxodo, muitas vezes mortal, é um desafio que deve ser enfrentado.

O pensamento dos responsáveis pelas Igrejas do Médio Oriente foi também direccionado para o Afeganistão, apesar dele não se encontrar representado no Sínodo – foi contudo recordado com solidariedade, por causa das dificuldades que suportam as populações locais.

As potências ocidentais, de acordo com a assembleia dos bispos, poderão ter um papel fundamental na quebra dos conflitos no Médio Oriente, desde que corrijam alguns erros históricos do passado.

 

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