Docentes de EMRC comparticipam Secretariado Diocesano com 0,5% do vencimento mensal

Iniciativa a título experimental no Algarve Os professores que leccionam a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) no Algarve concordaram avançar, a título experimental, com a comparticipação mensal de 0,5 por cento do seu vencimento para a sustentabilidade da estrutura da diocese do Algarve que coordena o seu trabalho: o Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas (SDEIE). A proposta, preconizada experimentalmente durante o presente ano lectivo, foi avançada na última reunião geral de professores da disciplina que teve lugar no passado sábado, dia 23 de Setembro, nas instalações do CEFLA – Centro de Estudos e Formação de Leigos do Algarve, depois de ter sido rejeitada a primeira possibilidade perspectivada na proposta de estatutos do professor de EMRC que previa uma contribuição no valor de 1 por cento do seu vencimento. Na reunião, que contou com 32 dos 48 professores que leccionam a disciplina no Algarve, Luís Perpétuo, membro do SDEIE, reconheceu que “1 por cento do vencimento dos professores efectivos seria pedir um pouco demais”. Por outro lado, Edite Azinheira, directora do SDEIE, recordou que “existem professores na diocese algarvia colocados com apenas 5 horas semanais”. Complementarmente, Armindo Vicente, um dos professores algarvios, sugeriu que fosse criado, em contrapartida, um serviço de apoio ao ensino da disciplina no Algarve. Concretamente a criação de um sitio na Internet para disponibilização de “informação e de material de apoio”. Na ocasião, o Bispo do Algarve, que presidiu aos trabalhos, incentivou os professores a “serem os primeiros a lutar pela dignidade da disciplina e pelo seu estatuto”. D. Manuel Quintas lembrou aos docentes as “pressões” existentes “para que os alunos não se matriculem na EMRC” e exortou-os a “denunciar estas situações”. O Prelado pediu ainda aos presentes que ajudem a formar nos alunos uma “estrutura de personalidade” capaz de combater o “individualismo”, o “relativismo étnico” e o “esmorecimento da família”. A terminar, solicitou aos professores “a coerência de vida que dá credibilidade ao que ensinam”. A nova proposta de estatutos irá agora ser apreciada pelo Bispo diocesano para, posteriormente, ser aprovada.

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