Depois de 11 anos no Alentejo, Pe José Carlos deixou o Seminário de Évora para dirigir o Seminário de Malange, em Angola. Em declarações ao semanário diocesano “Correio do Vouga”, de Aveiro, o Pe. José Carlos não desmente a ansiedade que sente. O ano escolar angolano começa em Fevereiro e há muito a fazer para que possa arrancar dentro da normalidade. Vai dirigir o Seminário de Malange, que acolhe alunos do décimo ano de escolaridade ao segundo do curso superior. Quantos? O Pe José Carlos ainda não sabe ao certo, mas são certamente na ordem das centenas. “A situação em Angola será como a de Portugal há 50 anos. Há muita gente nos anos iniciais, mas, depois, poucos chegam ao fim. Pelo meio, ficam muitos jovens com uma formação humana, cultural, cristã – o que é fundamental”, afirma. E acrescenta: “Não tenho expectativas formadas. É um trabalho necessário na Igreja. Trata-se de um grande trabalho de promoção humana”. Em Malange, o padre luso-venezuelano vai ser reitor do seminário, dirigindo uma equipa que é constituída por mais dois sacerdotes da Fraternidade dos Padres Operários e três religiosas. (Com Correio do Vouga)