Divulgadores da Beata Alexandrina com novos projectos

Um grupo de divulgadores da Beata Alexandrina reuniu-se no respectivo Centro de Estudos, em Balasar, Póvoa de Varzim, no primeiro sábado de Agosto. O objectivo era conhecerem-se melhor, saberem das dificuldades e dos projectos de cada um e coordenarem iniciativas. Às dez horas, como combinado, começaram os trabalhos da manhã, que incluíam a apresentação dos participantes, leitura das mensagens daqueles que, não tendo podido vir, quiseram apesar de tudo marcar a sua presença, e apresentação de duas breves comunicações sobre o estado actual dos estudos da Beata Alexandrina e sobre os conteúdos e importância do sítio oficial. Dos que vieram, merecem especial menção Afonso Rocha, açoriano há muito residente em Reims, França, webmaster do sítio official; Leo Madigan, escritor neozelandês de nascimento, mas certamente muito europeu de cultura; e uma professora da Escola Secundária de Eça de Queirós, que deu óptima colaboração como tradutora. Entre os que não puderam estar presentes, contaram- se alguns dos mais ilustres estudiosos e divulgadores da Beata. Maria Rita Scrimieri, que anda actualmente, em colaboração com outro grande amigo da Alexandrina, o padre Pier Luigi Cameroni, a preparar as comemorações do I Centenário do nascimento do padre Humberto Pasquale, pôde anunciar para breve a publicação do livrinho “Sulli passi di Alexandrina” (Na peugada da Alexandrina), que será um guião para visitar Balasar. O padre Pier Luigi Cameroni, por sua vez, confirmou a preparação da segunda edição do “Cristo Gesù in Alexandrina”, uma autobiografia que é a maior colectânea de textos da Beata de Balasar alguma vez publicada. Um homem que ultimamente descobriu a Alexandrina é o murciano Salvador Sandoval Martinez; professor de línguas clássicas, mas muito conhecedor de mística – preparou a edição da obra completa em espanhol do beato alemão Henrique Suson – enviou um belíssimo artigo em que desenvolve o tema da Teologia da Cruz em Alexandrina e prometeu vir no próximo ano. A Professor Yolanda, que tinha intenção de vir, foi impedida de o fazer à última hora, devido à conturbada situação política que se vive no México, mas não deixou de enviar um escrito vibrante de luta e de esperança. Também não pôde vir a Josie McEvoy, da Alexandrina. Society. Quanto a Eugénia Signorile, seria insensato esperar que viesse, mas fez chegar na véspera a sua nova publicação, o livro “Solo per Amore” (Só por amor), editado pela Mimep-Docete, de Milão. É uma autobiografia (montagem autobiográfica com textos da Beata), mas mais breve que as outras conhecidas; contém um apêndice com numerosas ilustrações. Na capa figura uma bela pintura original da Graziela Sarno. A reunião foi marcada pelas oportunas intervenções de Leo Madigan, que repetidas vezes chamou a atenção para temas não programados, mas nem por isso de menor interesse. José Ferreira e o Afonso Rocha (da Academia de Reims) foram breves nas suas exposições; com elas esperava-se concluir os trabalhos da manhã. Mas aconteceu então uma muito agradável surpresa, quando se viu entrar pela sala o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, acompanhado pelo Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal José Saraiva Martins. Da parte de tarde, começou- se com uma visita à Casa da Alexandrina, após a qual se efectuou uma passagem pela casa de Felismina Martins, que se encontra de boa saúde e que manteve longa e interessante conversa com os seus visitantes. Houve, depois, ainda ocasião de passar na casa de Gresufes, onde a Beata nasceu. No regresso ao Centro de Estudos, Leo Madigan apresentou o seu ousado projecto de DVD, que vai agora ser estudado; se o projecto for por diante, lançará com eficácia o nome da Alexandrina no mundo quase universal da língua inglesa. O projecto aponta mais para um filme do que propriamente para um documentário… No próximo ano, espera- se repetir a iniciativa, alargando o número de convites. O Padre Granja informou que espera relançar o Boletim da Alexandrina em Outubro, quando da inauguração da imagem da Beata. Os participantes do encontro, que vêem na Beata Alexandrina uma das grandes figuras da humanidade, foram unânimes em classificar como um sucesso a intensa jornada de trabalho que tinham vivido. José Ferreira

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Agência ECCLESIA

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