Discrição marcou vida de D. Tomaz Nunes

Cónego António Rego recorda amigo da juventude com quem viveu durante 20 anos

D. Tomaz da Silva Nunes era uma pessoa “discreta, humilde, amiga, de palavra”, afirma o Cónego António Rego, Director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais.

“Era uma pessoa que trabalhava mais no silêncio do que no ruído”, destaca. “Nunca foi um homem de grandes manifestações públicas, mesmo quando foi porta voz da Conferência Episcopal Portuguesa. A sua atitude perante os media era reservada”.

“Perdi um irmão e um amigo”, afirma.

Colegas de Seminário, o Cónego António Rego e o bispo Tomaz da Silva Nunes viveram juntos mais de 20 anos. “Ele ía sempre passar férias ao Açores, era como um irmão”, recorda à Agência ECCLESIA.

O Cónego António Rego guarda na memória a visão aberta “da Igreja, do mundo e da vida, como também ficou demonstrado nas áreas em que trabalhou, junto da JOC e da LOC”.

A relação de proximidade que começou na juventude estendeu-se ao trabalho pastoral. A relação entre as comunicações sociais e o Secretariado de Educação Cristã “era próxima. Tínhamos um entendimento e apoio mútuos”.

D. Tomaz da Silva Nunes, bispo auxiliar de Lisboa, faleceu esta Quarta-feira, na Casa Patriarcal, em Lisboa.

O corpo está na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, onde foi baptizado e ordenado Bispo.

Às 22h00, o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, dirige o Ofício de Defuntos na mesma igreja.

A missa exequial, marcada para esta Quinta-feira, 2 de Setembro, às 11 horas, vai também ser presidida pelo Cardeal Patriarca.

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