Direitos Humanos: Justiça exige «humanidade e humildade»

Cardeal Secretário de Estado presidiu a missa e lembrou apelo do Papa para eliminar pena de morte e prisão perpétua

Cidade do Vaticano, 18 fev 2017 (Ecclesia) –  O cardeal secretário de Estado, D. Pietro Parolin, afirmou esta manhã que o exercício de justiça pede sempre "atitude de humanidade" e "humildade".

"A justiça humana é parcial e falível. Daí a necessidade da devida cautela por parte dos agentes judiciários e, em primeiro lugar, dos Juízes; eles devem manter sempre uma atitude de humanidade, humildade e cautela ao pronunciar suas condenações", afirmou o responsável na missa a que presidiu por ocasião da inauguração do 80° ano judiciário do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano.

O cardeal Pietro Parolin destacou que “a capacidade de um julgamento justo e sereno é fruto da sabedoria humana, mas é também e sempre um dom do Espírito do Senhor”, afirmou, destacando ainda que a justiça humana é " centelha do direito dos homens de viver em paz”.

O secretário de Estado sublinhou ainda a “a corajosa atitude do Santo Padre" que, pede que no regulamento jurídico sejam eliminadas a pena de morte, como também a prisão perpétua", indicando ser "uma pena sem esperança".

No final da celebração o Promotor de Justiça, Gian Piero Milano, apresentou, na antiga Sala do Sínodo, um relatório sobre as recentes reformas do Tribunal e as atividades dos órgãos judiciários e da gendarmaria vaticana.

LS

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Agência ECCLESIA

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