Lisboa, 15 fev 2022 (Ecclesia) – A comunidade de Samalut, na Diocese de Minya (Egipto), está a assinalar o martírio de vinte trabalhadores cristãos assassinados por jihadistas do Daesh, o grupo terrorista Estado Islâmico, há sete anos, numa praia da Líbia.
Um comunicado enviado à Agência ECCLESIA, pela secção portuguesa da Fundação à Ajuda que Sofre (FAIS), realça que as homenagens aos mártires coptas, que terminam hoje e começaram no dia 1 de fevereiro, ocorreram “maioritariamente no santuário erguido na cidade de al Awar, onde quase todos eles viviam”.
“Celebrações litúrgicas, encontros de oração, palestras e visitas ao museu que foi, entretanto, construído junto ao santuário, são algumas das iniciativas que a comunidade de Samalut está a organizar nestes dias que pretendem ser também de despertar espiritual”, lê-se.
As imagens do martírio destes cristãos correram mundo e mostraram a barbaridade dos terroristas e, em simultâneo, a fidelidade destes homens até ao último momento das suas vidas.
No vídeo pode ver-se que alguns destes simples operários estavam a rezar e a dizer “Jesus Cristo” no momento da bárbara execução.
O vídeo da decapitação dos trabalhadores cristãos assassinados por jihadistas do Daesh foi divulgado no dia 15 de fevereiro de 2015, pelo que a data passou a ser de memória deste martírio, por decisão do patriarca Copta Ortodoxo Tawadros II.
LFS