Direitos Humanos: Atividades vão mobilizar semana de oração e reflexão contra o tráfico de pessoas

Em encontro internacional reúne 50 jovens de todos os continentes, em Roma, de 2 a 8 de fevereiro

Lisboa, 02 fev 2024 (Ecclesia) – O Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas 2024, 8 de fevereiro, com o lema ‘Caminhar pela Dignidade. Escutar. Sonhar. Agir’, tem uma semana de mobilização contra este flagelo da sociedade contemporânea, que começa hoje, dia 2.

Em Roma (capital de Itália) realiza-se um encontro com 50 jovens de todos os continentes empenhados contra o tráfico de pessoas, a partir desta sexta-feira, de 2 a 8 de fevereiro, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

As iniciativas para o 10.º Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas arrancam hoje, com a chegada de todos os participantes a Roma, as atividades de formação iniciam este sábado, dia 3 de fevereiro.

Os delegados vão participar na oração do Ângelus, presidida pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro (Vaticano), na manhã de domingo, 4 de fevereiro.

Segundo o programa, na terça-feira, 6 de fevereiro, há um flash mob contra o tráfico, às 16h15 locais (menos uma hora em Portugal), na Piazza Santa Maria in Trastevere, em Roma, e, pelas 17h30, realiza-se uma vigília ecuménica de oração, na Basílica de Santa Maria in Trastevere, em cinco línguas (italiano, inglês, francês, espanhol e português), baseada nos cinco elementos: água, fogo, ar, metal e terra.

No dia 7 de fevereiro, o grupo internacional participará na audiência pública semanal com o Papa Francisco, na Sala Paulo VI, no Vaticano.

Com o lema ‘Caminhar pela Dignidade. Escutar. Sonhar. Agir’, o Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas 2024, a 8 de fevereiro, quinta-feira, é assinalado com uma peregrinação online em todos os continentes e fusos horários, é transmitida em direto, no sítio online www.prayagainsttrafficking.net, também em cinco línguas.

O Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas foi instituído em 2015, a pedido do Papa Francisco, por ocasião da festa de Santa Bahkita, a religiosa sudanesa vítima de tráfico e símbolo universal do compromisso da Igreja contra este flagelo.

O tráfico de seres humanos é o processo pelo qual as pessoas “são coagidas ou atraídas por falsas perspetivas, recrutadas, deslocadas e forçadas a trabalhar e a viver em condições de exploração ou abuso, trata-se de um fenómeno que, como advertem relatórios recentes da ONU, está em constante e dramática evolução”.

A iniciativa é coordenada por Talitha Kum, a rede internacional anti-tráfico com mais de 6000 irmãs, amigos e parceiros e promovida pela União Internacional das Superioras Gerais (UISG) e pela União dos Superiores Gerais (USG), em colaboração com o Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, o Dicastério para a Comunicação, o Dicasterio para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, a Rede Mundial de Oração do Papa, a Caritas Internationalis, a CoatNet, o Movimento dos Focolares, o Serviço Jesuíta aos Refugiados, a União Internacional das Associações de Mulheres Católicas (WUCWO), JPIC – Grupo de Trabalho Anti-Tráfico (UISG/UISG), The Clewer Initiative, a Associação Comunitária Papa João XXIII, a Federação Internacional de Ação Católica, a Associação Italiana de Guias e Escuteiros Católicos (AGESCI), o Grupo Santa Marta e muitas outras organizações em todo o mundo. O Dia é realizado graças ao apoio do GSF – Global Solidarity Fund.

LFS/CB

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Agência ECCLESIA

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