Director nacional da Obra do Padre Américo refuta acusações

O director nacional da Obra Padre Américo, Pe. Acílio Fernandes, nega as acusações de maus tratos sobre o responsável pela obra em Setúbal, Padre Júlio Pereira. De acordo com o “Diário de Notícias”, o Ministério Público acusou o director da Casa do Gaiato de Setúbal da prática de quatro crimes de maus tratos a crianças e acusou ainda outros três funcionários da instituição. O Pe. Acílio Fernandes disse a vários órgãos de comunicação social que tais acusações não têm fundamento e elogiou o trabalho do sacerdote responsável pela Casa do Gaiato de Setúbal. “O padre Júlio Pereira está na Casa do Gaiato há quase seis anos. Ele era engenheiro, tinha um empresa, e deixou o seu curso para se dedicar a esta obra”, disse. Este responsável critica as notícias que vêem nos jornais e que têm por base relatos de jovens da instituição, que considera “meras invenções”. “Hoje toda a gente pode ir ao tribunal ou ser levado, por gente malévola, a fazer acusações. Um rapaz que foge da Casa do Gaiato não vai falar bem dela, mas sim cobras e lagartos”, afirmou, sublinhando que o Ministério Público devia ser a primeira entidade a defender a honra das pessoas. O Pe. Acílio Fernandes manifestou-se agastado pela divulgação das acusações, referindo que “o Ministério Público tinha obrigação de as guardar até que elas fossem provadas ou não”. Refutando as acusações de maus tratos físicos ou psicológicos na Casa do Gaiato – na linha da orientação fundamental do Padre Américo -, o Pe. Acílio lembra que os jovens acolhidos não são de fácil trato. “Nós não vamos buscar rapazes aos coros para depois dará cabo deles. Os que vêm para a Casa do Gaiato são os piores e possuem antecedentes bastantes difíceis”, referiu.

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Agência ECCLESIA

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