Director do SEF pede «sensibilidade» aos que controlam fronteiras marítimas da UE

O director do SEF considerou fundamental que os elementos na “linha da frente” a controlar as fronteiras marítimas europeias tenham “sensibilidade e formação especializada” para detectar os refugiados nos fluxos mistos que chegam à Europa. Manuel Jarmela Palos falava no debate “A Problemática dos Fluxos Mistos na Bacia do Mediterrâneo”, organizado pelo Conselho Português dos Refugiados (CPR), em Lisboa. O director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) defendeu “um tratamento diferenciado” para os refugiados que chegam integrados nos fluxos mistos, relativamente aos imigrantes económicos, dado que também estes têm um estatuto diferente. A presidente do CPR também defendeu, em declarações à Agência Lusa, uma “maior formação” e “sensibilidade” das autoridades nos postos fronteiriços e centro de detenção da União Europeia (UE) para garantir que refugiados não sejam repatriados como ‘meros’ imigrantes ilegais. O debate, que decorre até Sábado, visa discutir a situação dos refugiados integrados nos fluxos migratórios voluntários e forçados de imigrantes clandestinos na zona do Mar Mediterrâneo e identificar quais os mecanismos existentes para conseguir uma melhor distinção para casos de diferente natureza. Redacção/Lusa

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