Curso de Missiologia em Fátima abriu horizontes sobre a evangelização e o diálogo entre culturas 14 pessoas receberam o diploma correspondente à formação do Curso de Missiologia. “É apenas um certificado onde está expressa a formação e aprendizagem que uma pessoa fez”, esclarece o Pe. Luís Maurício, formador do curso. A formação recebida abre a possibilidade de partir em missão, mas muitos dos formandos são membros de congregações religiosas e desenvolvem já um trabalho missionário. Alguns leigos manifestam claramente “o desejo de partir, apesar de não haver datas marcadas”, esclarece o responsável à Agência ECCLESIA. No entanto, a formação, abre uma perspectiva diferente sobre a missão. “Ajuda a perceber a Igreja na sua dimensão missionária”, perceptível na entusiasmada partilha das experiências anteriores, que proporcionam tantas possibilidades de trabalho, “mostrando uma igreja diferente e constituindo as pessoas como parte integrante dessa missão”. Os participantes ouviram muitas histórias desde os costumes de acolhimento na Índia ou as seitas no Brasil “que tentam «puxar» os católicos” e ouviram ainda uma religiosa do México falar sobre o ritual dos mortos naquele país. Também a irmã Inácia, missionária da Consolata, deu testemunho do trabalho missionário desenvolvido em Moçambique. A religiosa contou um pouco da sua experiência na missão, dois anos em Inhambane e nove no Niassa. Da missão de Marrupa, onde trabalhou, mostrou, com recurso a um powerpoint com imagens, alguns dos locais e personagens bem como o trabalho lá desenvolvido. A variedade cultural mostra que não são os católicos que vão mostrar como se faz missão, mas vão sim “dialogar e partilhar, descobrindo o que o outro tem para nós também”, sublinha o Pe. Luís Maurício. O curso de missiologia volta no próximo ano, com mais participantes, “alguns para receber o diploma outros que vão iniciar a formação”. Até lá, ficam os contactos que o convívio de uma semana gera, num relacionamento que se cimenta na partilha das experiências de missão. Para o formador “este curso ajuda a abrir horizontes mas também confirma o espírito missionário”, por isso para o Pe. Luís Maurício, enquanto participante activo neste processo “é muito rico perceber a descoberta das pessoas e a tomada de conciência da missão”. Com Fátima Missionária Notícias relacionadas Formar para partir em missão
