Dioceses portuguesas recuperam forças em Taizé

Espírito da comunidade é uma lufada de ar fresco para os fiéis, em tempo de férias

São várias as dioceses portuguesas que aproveitam as férias para procurar novas forças na comunidade ecuménica de Taizé, em França.

Milhares de fiéis, de norte a sul do país, quiseram também associar-se, neste mês de Agosto, à celebração dos 70 anos daquele movimento católico, e viajaram rumo a terras gaulesas.

A diocese do Algarve foi uma das promotoras dessa onda peregrina, uma tradição que partiu do coração dos leigos e conta já com várias décadas de história.

“O contacto com Taizé começou em 1980”, recorda Laura Alves, que organiza “há quase 30 anos” peregrinações de jovens e adultos àquela comunidade espiritual de França.

“Um ano depois de lá ter estado, recebi em minha casa um irmão de Taizé e foi aí que percebi verdadeiramente a riqueza daquela comunidade”, explica a leiga, colaboradora do sector da pastoral juvenil da diocese do Algarve.

Depois disso, começou “a mexer-se, a chamar jovens, dentro e fora da Igreja”, procurando transmitir aos outros o entusiasmo que sentia.

A pouco e pouco, a mensagem vai foi chegando a centenas de pessoas, dentro e fora da sua comunidade, em Loulé.

Este ano, cerca de 60 pessoas fizeram a viagem – “foram 20 elementos de Loulé e mais 40 de Aljezur, que organiza connosco as peregrinações”, conta Laura Alves, salientando que, normalmente, “também participam elementos de outras regiões do Algarve.

A comunidade de Loulé tem também, todos os meses, uma oração de Taizé que reúne perto de 30 jovens, na Igreja de São Francisco.

“É uma forma de trabalhar para que não essa procura de Deus não se extinga, para que os que estão dêem a conhecer aos outros esta iniciativa” defende a mesma responsável.

Quando confrontada acerca do que é que Taizé acrescenta à vida da comunidade, a leiga sublinha “a lufada de ar fresco” que o movimento trouxe para a Igreja, e o facto de “não se impor, de não pretender interferir na vida das comunidades”.

A dimensão do perdão é uma das grandes mais-valias que Taizé traz, para a leiga, porque “quebra as barreiras entre as pessoas”.

Todos os anos as peregrinações àquela pequena aldeia francesa são antecedidas por diversos encontros de preparação e oração, abrangendo todas as vigararias da diocese algarvia.

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