Diocese do Funchal rezou pelos Bispos falecidos

“É preciso rezar pelos nossos antepassados, pelo nosso empenhamento e santificação na Igreja”, pediu ontem D. Maurílio de Gouveia durante a Missa em memória dos Bispos da Diocese do Funchal já falecidos, celebrada na Sé local. “Cada bispo e cada padre é um dom, uma graça de Deus à sua Igreja”, sublinhou. Segundo o Arcebispo Emérito de Évora, natural da Madeira, “uma diocese é uma comunidade cristã, por isso, como Igreja particular, tem uma ligação com os que já partiram”, pelo que “não os podemos esquecer”. Na lembrança dos bispos que já não estão entre nós, D. Maurílio nomeou os que conheceu pessoalmente: D. Manuel Pereira Ribeiro, D. David de Sousa, D. João Saraiva e D. Francisco Antunes Santana (este último, Bispo do Funchal entre 1974 e 1982). Partindo da palavra de Jesus no Evangelho, o Arcebispo Emérito de Évora incentivou os fiéis à vida de oração com “confiança”. Nesta prática, “sabemos que seremos bem acolhidos. Deus pede que rezemos com amor e carinho também por todos os homens”. “Precisamos descobrir a oração, rezar sem cessar, mesmo por uma intenção especial, como esta, em que se pede pela alma dos nossos bispos já falecidos”, disse. Por outro lado, há que ter presente que a atitude orante e profunda também faz parte da vivência da Quaresma. “A oração, a penitência e a partilha de bens, para que cheguemos a atingir a alegria Pascal na sua plenitude”, apontou por último o Arcebispo Emérito de Évora, D. Maurílio de Gouveia, na breve homilia então proferida.

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