Diocese do Algarve quer renovar Ministros Extraordinários da Comunhão

Depois dos Ministros Extraordinários da Comunhão (MEC) da vigararia de Tavira, também os da vigararia de Loulé participaram num Encontro de Formação promovido pelo Departamento da Pastoral Litúrgica da Diocese do Algarve, orientado pelo padre Carlos de Aquino, coordenador do Departamento Diocesano da Pastoral Litúrgica, e pelo seminarista Miguel Neto. Esta iniciativa vicarial, que contou com cerca de 40 participantes, procurou “formar os novos MEC para a identidade do ministério e também para a missão que irão exercer”. O encontro, que apresentou várias temáticas para reflexão, incidiu sobretudo na “identidade do ministério na vida da Igreja” e no “exercício do ministério na Eucaristia, numa reflexão mais aprofundada sobre o próprio mistério do sacramento”, explicou o padre Carlos de Aquino, acrescentando ser também referenciada “toda a doutrina e orientações pastorais a nível geral da Igreja e também a nível diocesano sobre o exercício do ministério”. O sacerdote que destacou a importância e o esforço feitos pela diocese algarvia para renovar esta missão, adiantou que “há muito ministros que não estão a exercer de modo digno e fiel este ministério com a identidade que é proposta pela própria Igreja, porque há muito tempo que não vêm à formação e porque consideram que o ministério é para a vida inteira”. Por outro lado, aquele responsável salientou que “há paróquias que não justificam o número de ministros de comunhão que têm, porquanto este ministério, segundo a própria orientação da Igreja, não é somente criado para se distribuir a comunhão, nem a Eucaristia”. Lembrando que “quem acompanha este serviço é o Bispo diocesano”, a quem compete confere legalidade ao exercício deste ministério, o padre Carlos de Aquino observou que “há muitos ministros que não renovaram os seus cartões”, “alguns até em litígio com o próprio pároco ou em desavença com a comunidade e querem continuar a exercer estas funções”. “Quando se lhes diz que este ministério não é para a vida, mas um serviço à comunidade, exercido em comunhão com as suas necessidades e com o pároco, nem sempre há este entendimento”, lamentou, considerando que “há um desconhecimento quer da doutrina, quer das exigências pastorais e é preciso dar alguma qualidade não só ao exercício deste ministério para ser exercido com dignidade”. Aquele responsável explicou que na diocese do Algarve, a formação dos MEC está estruturada “há bastante tempo” e “todos têm um encontro formativo vicarial, solicitado pelas próprias vigararias” a acontecerem ainda este ano para Faro e Portimão. “Para além de deverem participar sempre nas Jornadas Diocesanas de Liturgia ainda há um encontro específico para todos, formativo e informativo sobre o ministério, promovido pela diocese. Só a partir daí é que os próprios párocos devem entregar ao Departamento da Liturgia os cartões dos MEC, pessoas que considerem idóneas para o exercício desse ministério”, explica o padre Carlos de Aquino. Este ano, o encontro diocesano que irá realizar-se depois dos encontros vicariais, não tem ainda data prevista.

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