Diocese de Viana quer mais núcleos paroquias de Pastoral da Saúde

O capelão do Hospital de Santa Luzia, na cidade de Viana do Castelo, deixou o desafio da constituição de núcleos paroquiais de Pastoral da Saúde em todas as comunidades da Diocese que está a comemorar 30 anos da sua fundação. O desafio foi lançado a cerca de meia centena de pessoas que estão a fazer a formação inicial para o exercício de Ministros Extraordinários da Comunhão (MEC), numa acção promovida pelo Secretariado Diocesano de Pastoral Litúrgica. Numa época em que foram notícia as capelanias hospitalares, por causa de legislação governamental que na prática levaria à extinção, o padre Castro diz que a Igreja «não seria de Cristo» se não continuasse a ter um «empenho por aqueles a quem falta a saúde no corpo ou na alma». O Capelão do Hospital de Santa Luzia, que entre doentes (500 camas), familiares e pessoal hospitalar é “pároco” de uma das maiores paróquias da Diocese, defende que na pastoral ordinária, estruturada e organizada, das comunidades deve existir um núcleo que dirige a sua atenção a esta pessoas, tanto mais que muitas das nossas comunidades são cada vez mais constituídas por pessoas idosas. Estes núcleos paroquiais, além de um serviço que prestariam aos doentes ou idosos, nomeadamente na distribuição da Sagrada Comunhão, podem fazer uma ligação com o pároco e com a Capelania hospital sinalizando os cristãos que para lá vão para recuperar a saúde. Além deste papel na sua comunidade, o Ministro Extraordinário da Comunhão pode colaborar de forma regular ou ocasional com a Capelania na distribuição da Comunhão ou integrando equipas de visitadores. Este encontro de formação para novos MEC, que termina ao final da manhã de hoje, começou com uma abordagem à dignidade e ao perfil da pessoa que vai exercer o ministérios. o padre Pablo Lima deixou-lhes um “decálogo de vida”, sublinhando que devem ser pessoas de trabalho e fiéis ao compromisso, centrados na Eucaristia e dedicam amor à Igreja. Homens e mulheres que se cultivam criando um espírito aberto à formação cristã permanente. De espírito alegre e humilde são pessoas que devem ter uma especial sensibilidade para lidera com os doentes e idosos. Sem embandeirar modas ou a necessidade de fardas, o exercício de tão profundo ministério exige que se apresentem bem vestidos e asseados. O ministérios carece ainda de uma estreita colaboração com o pároco assumindo-se como co-responsáveis na construção pela palavra e presença activa. Os homens e mulheres que estão em preparação para o exercício do serviço da comunhão, em favor daqueles que estão impedidos de participar na comunidade, puderam reflectir sobre o “ritual” que suporta este ministério, além de ficarem a conhecer o testemunho de vida de quem há longos anos partilha a vida com doentes e acamados. Um serviço eminentemente ligado à Eucaristia, os novos MEC de Viana do Castelo puderam também reflectir sobre este sacramento da comunhão, cuja partilha serão chamados a fazer, muitas vezes, na própria celebração da Missa.

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Agência ECCLESIA

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