Diocese da Guarda recebeu o novo pastor

A Sé da Guarda foi pequena para o número de cristãos que queriam dar as boas vindas ao novo bispo coadjutor da diocese da Guarda, D. Manuel Felício. O novo bispo disse que o seu programa era o “Evangelho” e queria aprofundar os laços com as dioceses de Bragança, Viseu e Lamego. Para além deste ponto, o prelado disse “que iria dar prioridade às reuniões com os bispos do Centro” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Francisco Barbeira, membro daquele presbitério. Ao recordar os primeiros contactos com o pastor, o Pe. Francisco Barbeira salienta a disponibilidade “de D. Manuel Felício para trabalhar com os movimentos eclesiais e todos os padres”. A expectativa “é grande” e “temos muita esperança” – disse o Pe. António Moiteiro, director espiritual do Seminário da Guarda. As pessoas estão com “esse sentimento” mas é preciso ver “se das palavras se passa à prática” – menciona o Pe. Francisco Barbeira. Está chegado o momento da “grande renovação da diocese da Guarda”. Após a celebração, presidida por D. José Policarpo e onde estiveram cerca de 200 padres e mais de uma dezena de bispos, D. Manuel Felício jantou com o clero da sua diocese, no Seminário da Guarda. Uma refeição onde “mostrou grande proximidade do Presbitério”. Para os próximos dias “ficaram marcadas reuniões com os arciprestes” – disse. O novo bispo coadjutor “terá poderes de bispo residencial” segundo a leitura do decreto – disse o Pe. António Moiteiro. No primeiro contacto com os colaboradores mais próximos, D. Manuel Felício pediu que se fizesse uma homenagem da diocese a D. António dos Santos porque celebra-se, brevemente, os 25 anos deste como bispo. Uma homenagem à semelhança do que fez a Câmara da Guarda que “lhe atribuiu a medalha de Ouro”. Ao olhar para os últimos 25 anos da diocese mais alta de Portugal, o Pe. Francisco Barbeira disse que se deve ao D. António dos Santos “a construção do centro apostólico, a restauração dos seminários, a vinda das irmãs carmelitas e a construção do Carmelo”. Durante o seu múnus episcopal também “se ordenaram bastantes padres e deu-se início ao processo de beatificação de D. João de Oliveira Matos”. Em relação ao futuro, o Pe. Francisco Barbeira realça que o “processo de distribuição de padres deveria ser revista”. As circunstâncias actuais são diferentes. Há paróquias com pouco mais de 50 pessoas e outras foram crescendo por isso “é necessário fazer alguns ajustes”. Por sua vez, o Pe. António Moiteiro realça que o bispo coadjutor irá apostar “muito na questão vocacional”. Para tal “é preciso dar as mãos” – finaliza.

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