Dioceses e congregações portuguesas têm nove sacerdotes a trabalhar no estrangeiro
Dos 19 sacerdotes a servir os emigrantes na Suica, apenas nove são portugueses, enviados pelas suas dioceses ou Congregações mediante a Obra Católica Portuguesa de Migrações.
“A tendência é a diminuição diante da escassa cooperação eclesial e da falsa ideia difusa de que os portugueses na Europa estão bem integrados e não precisam de acompanhamento pastoral especifico”, adverte o sacerdote Rui Pedro, missionário scalabriano em Itália.
Foi durante a XIX Peregrinação ao Santuário benededitina de Einsendeln, na Suíça, que juntou cerca de nove mil peregrinos lusófonos, que se evidenciou o descréscimo dos missionários que, em nome da Igreja em Portugal, partem para acompanhá-los no caminho de fé.
“Os mais antigos estão a regressar, algumas missões foram abandonadas, outras entregues a sacerdotes lusófonos ou que estudaram a língua portuguesa. Na verdade, são poucas as vocações surgidas de famílias emigrantes para garantir a continuidade deste serviço missionário”, adverte o sacerdote scalabriniano.
A Peregrinação, organizada há quase 20 anos pela Coordenacao nacional das Missões Católicas de Língua portuguesa, tem a sua frente o Pe. Aloisio Araujo, missionario da diocese de Braga, e foi participada por todos os missionarios e assistentes pastorais leigos.