Um dos “grandes arautos” da Mensagem de Fátima. Foi assim que D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, definiu o Pe. Luis Kondor. Na homilia das exéquias, o prelado de Leiria sublinhou que o antigo Vice-Postulador da Causa da Canonização dos Pastorinhos de Fátima promoveu a “difusão universal” com a publicação das “Memórias da Irmã Lúcia” e do “Boletim dos Pastorinhos” em várias línguas e através das suas viagens a vários países.
Aos pastorinhos dedicou “especial afecto, tomando a peito a causa da sua beatificação e canonização e difundindo a sua espiritualidade. Considerava a santidade dos pastorinhos como «um dos mais belos frutos da Mensagem de Fátima»” – afirmou. E acrescenta: o nosso Pe. Kondor fica indelevelmente ligado à história de Fátima. E Fátima, pela voz do seu bispo e pela vossa presença, exprime-lhe hoje, de modo particular, toda a sua imensa gratidão, na hora da despedida”.
As celebrações fúnebres decorreram na Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, com a presença de muitos sacerdotes. Na homilia, D. António Marto recordou alguns diálogos recentes com o Pe. Luis Kondor. “Confidenciou-me: Quero viver este sofrimento como oferta de reparação tal como os pastorinhos”. E numa outra vez perguntou-me: “que posso ainda fazer, assim, pela Diocese”? Ao que eu lhe respondi: “Ofereça o seu sofrimento pelo dom das vocações sacerdotais de que a Diocese tanto precisa”. “Sim, sim”, foi a sua resposta serena, como quem se sente em paz”.
Até ao fim, manifestou o seu profundo amor pela Igreja. Neste momento, “é nosso dever reconhecê-lo como um grande benfeitor da Diocese de Leiria-Fátima e da Igreja em Portugal” E finaliza: “Com os seus vastos contactos internacionais conseguiu grandes ajudas para muitas dioceses, paróquias, seminários, mosteiros e causas sociais. A Igreja em Portugal fica-lhe muito grata e não o esquecerá.