Diálogo franco e íntimo no encontro entre Bento XVI e os sacerdotes de Bressanone

Uma oportunidade de encontro franco e íntimo aconteceu esta manhã entre Bento XVI e os sacerdotes e diáconos da diocese de Bolzano-Bressanone. Um momento importante para os sacerdotes da diocese, mas também para Bento XVI que gosta destes momentos. “São momentos em que manifesta com liberdade, o seu pensamento e a sua espiritualidade”, refere à Rádio Vaticano o Director da Sala de Imprensa do Vaticano, o Pe. Frederico Lombardi. Segundo o director, Bento XVI deseja a ausência dos jornalistas nestes encontros, “não porque se digam coisas que não se possa saber, mas porque se cria um ambiente de intimidade, de estar junto de quem partilha o chamamento ao ministério”. E foi de facto um ambiente de à vontade e de franca partilha. Bento XVI deu um testemunho, “muito habitual nele, de grande clareza e de grande humildade”. O Papa afirmou que as suas respostas “não são infalíveis”, e por isso as questões colocadas pelos sacerdotes “devem ser vistas em conjunto com toda a Igreja e com os bispos”. Bento XVI acrescentou que “as respostas nascem da comunidade da Igreja e não apenas de mim”. “Diversas questões, sobre diferentes temas” se desenrolaram ao longo de uma hora. Questões acerca do ministério sacerdotal, sobre alguns problemas da actualidade, sobre o ambiente, mas também sobre a arte na Igreja e o testemunho cristão. As dificuldades que o decréscimo do número de sacerdotes implica no trabalho, foi também abordado. O fio condutor nas respostas foi “o testemunho de fé assente na união a Cristo”, afirma o Pe. Frederico Lombardi. “Uma vida de fé, radicada na oração, na escuta e na inspiração”, continuou. O Papa recordou alguns temas abordados na Jornada Mundial da Juventude, em Sydney, ao recordar dificuldades dos jovens nos dias de hoje. Bento XVI, abordando os problemas da pastoral, disse mesmo que “há uns tempos eu era mais severo, com o exemplo de Cristo, tornei-me mais acolhedor”. O Papa manteve um tom “muito espiritual e verdadeiramente profundo em todas as respostas”, explicou o Pe. Frederico Lombardi, acrescentando ser “uma forma característica de falar do Papa, que é uma pessoa extremamente profunda e iluminada, mas também de uma grande espiritualidade”. Redacção/Rádio Vaticano

Partilhar:
Scroll to Top
Agência ECCLESIA

GRÁTIS
BAIXAR