Diaconato permanente: porta aberta ao serviço

A ligação à paróquia e vida diocesana sempre pautou a vida de António Rocha. “Sempre bastante ligado à vontade de servir de forma responsável a Igreja”, admite à Agência ECCLESIA. No passado Sábado, dia 1 de Setembro, foi ordenado Diácono Permanente na Diocese de Angra. Este é agora um ponto de partida para um outro serviço. Ainda não recebeu, de forma oficial, indicações por parte de D. António de Sousa Braga, mas actividades nas paróquias, acções de formação de leigos, preparação de CPM e preparação de pais e padrinhos para o sacramento do baptismo, apoio pastoral são muitas actividades onde imprimiu o seu serviço. A Pastoral profética e a pastoral escolar na vigararia de Fenais da Ajuda, na ilha de São Miguel, “poderão ser hipóteses”, adianta ainda sem confirmação. Este novo ministério a que foi chamado “preparou-me para estar ao serviço”, apesar de não o entender “como um serviço especializado mas antes que aponta para a disponibilidade permanente”, sublinha. O gosto pelo que faz é ponto de ordem e afirma sentir-se “vocacionado para o serviço da palavra”. Será um serviço “aliciante lidar com as pessoas, mas será também difícil”, admite, pois “na sociedade de hoje a religião está já fora de moda”. Este é um caminho comum que traça em conjunto com a sua esposa. “O seu sim foi também à Igreja, porque partilhou o mesmo percurso académico, mas também porque em casa partilhamos ideias”, por isso admite tratar-se de uma vocação “familiar”. “Qualquer serviço surge como complemento de qualquer outro”, sublinha. O diaconato complementa outros graus da ordem e indica ser “uma porta que se abre que é necessária”. Não se pretende “fazer sombra a qualquer outra, porque há serviços para todos, saibamos nós contribuir com as nossas capacidades para desenvolver esse trabalho”, finaliza.

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