Dia Mundial dos Avós: Papa pede que celebração seja dia de «encontro» para todos (c/vídeo)

Celebração criada por Francisco assinala-se a 28 de julho, na sua quarta edição

Cidade do Vaticano, 27 mai 2024 (Ecclesia) – O Papa enviou uma mensagem aos avós e netos de Portugal, por ocasião do IV Dia Mundial dos Avós e Idosos, que a Igreja Católica vai celebrar a 28 de julho.

“O Dia dos Avós é um dia de encontro. É um dia para eles, mas um dia de encontro, porque os avós não gostam de estar sozinhos, gostam de estar com os seus netos”, refere Francisco, num vídeo registado no Vaticano, durante a visita ‘Ad Limina’ dos bispos portugueses.

“Penso em tantos avós em Portugal. Penso nos jovens, parece que são duas partes separadas da vida: não, um jovem tem de se aproximar dos avós para os cumprimentar, para os amar e para receber sabedoria. E um avô tem de se aproximar do jovem, para não perder a sua juventude”, acrescenta.

O Papa deixa “saudações a todos, avós e netos”

“Que Deus vos abençoe e a Virgem cuide de vós. E, por favor, rezem por mim”, conclui.

A celebração deste ano tem como tema ‘Na velhice não me abandones’, passagem do Livro dos Salmos (Sl 71, 9).

A mensagem do Papa alerta para a “solidão e o descarte” em que vivem muitos idosos.

“Não deixemos de mostrar a nossa ternura aos avós e aos idosos das nossas famílias, visitemos aqueles que estão desanimados e já não esperam que seja possível um futuro diferente”, apela.

O cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé) sublinha, em nota enviada à Agência ECCLESIA, que “devido à crise da pertença comum e ao surgimento de uma mentalidade cada vez mais individualista, a solidão dos idosos muitas vezes não é sequer percebida como um problema”.

Além da mensagem Papal, foi também lançado um kit pastoral para as conferências episcopais.

“O kit é uma ferramenta à disposição de todas as comunidades eclesiais para ajudar a viver um Dia sem solidão. Como de costume, propomos celebrar uma Missa com os idosos da comunidade e visitar aqueles que vivem mais sozinhos”, observa Gleison De Paula Souza, secretário do Dicastério.

OC

 

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