Dia Mundial do Doente: Celebração jubilar deixa apelo à humanização dos cuidados de saúde

Santuário de Fátima acolheu peregrinos de várias dioceses

Foto: Santuário de Fátima

Fátima, 11 fev 2025 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima acolheu hoje a celebração do Jubileu dos Doentes e Profissionais de Saúde, com peregrinos de várias dioceses do país, marcada por apelos à humanização dos cuidados.

“Um doente não é um objeto, é sempre um filho e uma filha muito querido e amado por Deus. Por isso, nós queremos a vida e condenamos a eutanásia, a alegria do serviço como um dom gratuito e o indicador apontado para o ser voluntário”, afirmou o bispo de Viseu, D. António Luciano, que presidiu à Missa do 33.º Dia Mundial do Doente.

A Eucaristia, na Basílica da Santíssima Trindade, contou com a presença dos responsáveis das três entidades que prepararam conjuntamente este Jubileu dos Doentes e Profissionais de Saúde: o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas; o padre Miguel Ângelo, diretor da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde; e o padre Daniel Mendes, assistente nacional do Movimento da Mensagem de Fátima.

Foto: Santuário de Fátima

Na homilia, citada pelo Santuário de Fátima, o bispo de Viseu apelou à “humanização dos cuidados de saúde” e rejeitou a “cultura do descarte e da indiferença”.

D. António Luciano destacou ainda a importância do voluntariado, “um amigo desinteressado”, que promove a “cultura de presença e gratuidade”.

O presidente da celebração, com formação em Enfermagem, abordou o papel dos profissionais da saúde, capelães e familiares, apresentando o cuidado espiritual e humano dos que sofrem como uma responsabilidade de todos, através de uma resposta que deve ser coordenada e compassiva.

“Cada profissional deve proporcionar os melhores cuidados e oferecer as melhores práticas para aliviar o sofrimento e permitir a cura. Neste contexto, a Pastoral da Saúde deve promover o cuidado espiritual dos doentes, privilegiar o encontro, a escuta, o acompanhamento, a presença, o humanismo, a evangelização e a oração”, precisou.

Após a homilia, os peregrinos puderam receber a Unção dos Doentes, num momento que se estendeu por cerca de 20 minutos, para “dedicar algum tempo de escuta àqueles que sofrem com a doença”.

O Dia Mundial do Doente, celebrado anualmente pela Igreja Católica a 11 de fevereiro, festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, foi instituído pelo Papa João Paulo II em 1992.

OC

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